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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Tratamentos do ceratocone


O ceratocone é uma doença que provoca alteração na espessura e no formato da córnea, que resulta em imagens borradas e distorcidas. O avanço do ceratocone é geralmente progressivo com aumento do astigmatismo e miopia acentuada.

O diagnóstico é realizado com características clinicas e exames como a tomografia de córnea e a topografia de córnea.É uma doença degenerativa da córnea que tem a incidência de 1 para cada 20 mil pessoas. As causas do ceratocone não estão totalmente esclarecidas, mas fatores genéticos podem ser um agravante.

Tratamentos do ceratocone:
Óculos
No inicio da doença a primeira opção é o uso de óculos para melhorar a visão.

Lentes de Contato
Quando os óculos não surtem efeito as lentes de contato são opção de tratamento para o ceratocone, geralmente é utilizada a lente rígida que atenua a deformação da curvatura da córnea.

Crosslinking
É um procedimento que consiste na ligação de colágeno da córnea com a riboflavina, visando criar resistência mecânica da córnea, com isso reduzir a progressão do ceratocone.

Transplante de Córnea
O transplante de córnea é uma alternativa para os casos mais graves no qual outros tratamentos não foram efetivos.

Implante de Anel Corneano
O implante do anel corneano é uma alternativa cirúrgica para impedir o avanço do ceratocone. O objetivo do anel é remodelar a curvatura da córnea, regredindo o ceratocone e deixando a córnea com um formato mais arredondado, o procedimento tem ótimos resultados.

Informação retirada daqui

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Como se desenvolve o Ceratocone


Você sofre de alergias e, por isso, coça os olhos frequentemente? Fique atento! Esta prática prejudica a sua saúde ocular. “Quem costuma mexer muito nos olhos pode desenvolver de ceratocone, uma doença caracterizada pelo enfraquecimento da córnea, fazendo com que ela perca sua esfericidade e adquira o formato cônico”, explica o oftalmologista Luis Fernando Barros.

O especialista esclarece que quem tem histórico desta enfermidade na família deve ter cuidado redobrado. “O ceratocone pode acometer crianças, mas acontece mais frequentemente entre os 15 e 25 anos. Porém, pessoas com familiares que já sofreram desta patologia têm mais chances de desenvolvê-la ao longo da vida”, observa.

Dr. Luis Fernando Barros afirma que, em fases avançadas, esta enfermidade pode causar visão baixa. “O principal sintoma deste problema é o astigmatismo irregular, assim, é comum que quem sofra da doença tenha que trocar o grau dos óculos ou das lentes de contato com frequência. O ceratocone pode, ainda, desencadear a sensação de vista embaçada. Nos últimos estágios da patologia, é comum que os pacientes tenham muita dificuldade de enxergar”, comenta.

O médico ressalta que o tratamento deste problema é feito em três etapas. “Nas primeiras fases, realizamos procedimentos, para fortalecer a córnea, aliados ao uso de óculos ou lentes de contato, para corrigir o astigmatismo. Em casos mais avançados é feito o implante de um anel intra-estromal na córnea. Por meio deste procedimento, conseguimos corrigir as alterações na curvatura deste tecido. O transplante de córnea é realizado em último caso”, detalha.

Para prevenir esta doença, cuide bem dos seus olhos e vá ao oftalmologista com frequência. “Quem não tem o hábito de coçar os olhos tem menos probabilidade de ter ceratocone. Além disso, é fundamental comparecer a consultas oftalmológicas pelo menos uma vez por ano. Desta forma, é possível acompanhar a saúde ocular e iniciar os tratamentos necessários o mais rápido possível”, conclui o especialista.

Informação retirada daqui

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Transplante de Córnea

Casos em que o Ceratonone piore ao ponto onde a correção visual não pode ser mais atingida com óculos e lentes de contato, o afinamento da córnea se torna excessivo, ou cicatrizes corneanas resultantes do uso de lentes de contato tornam-se um problema frequente ou exista a presença de leucoma (opacificação corneana) importante, o Transplante de Córnea se torna necessário.

O Transplante de córnea é o mais bem sucedido entre os transplantes de órgãos sólidos na Medicina. Ceratocone é uma das principais causas de transplante de córnea no Brasil, mas quando adequadamente tratados, menos que 10% dos ceratocones evoluem para transplante.

O Ceratocone está entre as indicações de transplante de córnea com melhor prognóstico. Entretanto, é uma “nova vida” para o paciente e deve ser considerado como última opção.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Transplante Lamelar de Córnea ou Ceratoplastia lamelar profunda (DALK)

Os resultados são excelentes em pacientes com ceratocone, com uma taxa de sucesso superior a 90%.

Segundo o Dr.Gustavo Bonfadini, especialista nesta técnica cirúrgica e desenvolvedor de material cirúrgico para melhorar o resultado desta técnica: “O transplante lamelar profundo é realizado, preservando-se a camada interior da córnea – chamada de endotélio. Essa técnica é importante, por diminuir a probabilidade de rejeição e melhorar os resultados quando comparada a técnica cirúrgica tradicional (Transplante Penetrante).”

terça-feira, 15 de março de 2016

Sintomas do Ceratocone


Os sintomas apresentados pelo paciente com Ceratocone no início da doença são desconforto visual, dor de cabeça, fotofobia, baixa da acuidade visual e troca freqüente das lentes dos óculos. Nas fases mais adiantadas a correção visual com óculos já não resolve e as lentes de contato passam a ser a opção para correção da visão. Entretanto a tolerância às lentes é baixa e a adaptação às mesmas é difícil e às vezes, impossível.

O Ceratocone tem associação freqüente com alergia e o prurido ocular pode ser o gatilho que desencadeia a doença. Em geral, quanto mais precoce o aparecimento da doença, pior o prognóstico. Até há poucos anos o tratamento do Ceratocone consistia na prescrição de óculos ou lentes de contato e quando estes métodos não mais surtiam efeito, o Transplante de Córnea era a única solução possível. Atualmente, com o surgimento do “Cross-Link” do colágeno de córnea e do implante de Anéis Intra-corneanos (Kerarings ®, Anel de Ferrara ® ou Intacs ®), é possível recuperar estes pacientes ainda nas fases iniciais, postergando ou eliminando a necessidade do Transplante de Córnea

O Ceratocone provoca afinamento e deformação da córnea, tornando-a pontuda em formato de cone, gerando diminuição da visão e distorção das imagens, por isso, muitas vezes é diagnosticado erroneamente como miopia ou astigmatismo irregular (distorção da imagem causada pela alteração da curvatura normal da córnea). É uma doença de evolução lenta, geralmente bilateral e de causa desconhecida, que se inicia entre 10 e 22 anos de idade, evoluindo até 35 a 40 anos.
Por isso, ao verificar estes sintomas, o oftalmologista deve solicitar exame de imagem como a Topografia de córnea, (direcionar para a página dos exames, com o cursor na altura do exame: topografia de córnea) que irá fornecer informações adicionais, ajudando em um diagnóstico mais preciso. O diagnóstico inicial vai ser acompanhado da necessidade de usar óculos. Num segundo momento, quando os óculos já não corrigem suficientemente, passa-se para o uso de lentes de contato rígidas.  

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Transplante de Endotélio


Nos últimos anos os avanços das modernas técnicas de Transplante de Córnea, revolucionaram o modo como encaramos o transplante, alterando substancialmente as indicações destes procedimentos.

Estas mudanças estão representadas pela tendência mundial de substituir a parte doente da córnea, preservando as estruturas sadias da córnea do paciente.

Os Transplantes Lamelares Profundos difundiram-se, sobretudo nos casos de Ceratocone, com preservação do endotélio do paciente. Também estabeleceu-se o Transplante de Endotélio, quando este se encontrar doente, sobretudo na Ceratopatia Bolhosa Pseudofácica e na Distrofia de Córnea – Fuchs.

O objetivo principal do Transplante Endotelial de Córnea é evitar a remoção total da córnea, trocando apenas a parte interna (endotélio e descemet) que está comprometida. O Endotélio corneano é a camada interna da córnea (película transparente anterior do olho) responsável pela transparência desta.

Normalmente as células do endotélio humano não proliferam. Devido a esta falta de capacidade proliferativa, o tratamento mais comumente preconizado nos casos de disfunção endotelial com perda de transparência da córnea é a ceratoplastia penetrante, também conhecido como Transplante Penetrante de Córnea. Esta técnica, realizada com o olho aberto, tem como desvantagem maior risco de complicação intraoperatória, maior chance de rejeição ou infecção e pode induzir astigmatismo alto e irregular comprometendo a qualidade visual final.

A principal vantagem desta nova técnica está no tempo de recuperação visual, que é muito mais rápido quando comparado ao Transplante Penetrante de Córnea, em torno de 6-12 meses e no DSAEK e DMEK apenas 1-3 meses.

A sigla DSAEK do inglês Descemet Stripping Automated Endothelial Keratoplasty e a sigla DMEK do inglês Descemet Membrane Endothelial Keratoplasty, representam as duas técnicas mais modernas de Transplante de Endotélio sem sutura atualmente.

Como esta técnica deixa uma interface melhor entre córnea do paciente e a córnea doadora, verificamos uma melhora significativa dos resultados visuais, tornando-se assim o método preferido no Instituto de Oftalmologia do Rio de Janeiro – IORJ no  tratamento para a Distrofia de Córnea – Fuchs e Ceratopatia Bolhosa em  Pseudofácicos.

Na verdade, não é recomendado o Transplante Penetrante de Córnea padrão para a disfunção endotelial a menos que haja no estroma cicatrizes significativas ou outras contra indicações de outras doenças oculares prévias.

Outra publicação importante do nosso grupo, foi o estudo: “Optimization of Intraocular Lens Constant Improves Refractive Outcomes in Combined Endothelial Keratoplasty and Cataract Surgery”, na revista médica da Academia Americana de Oftalmologia (AAO – Ophthalmology). Neste estudo, o Dr. Gustavo Bonfadini descreveu a melhoria dos resultados refrativos de pacientes submetidos à Cirurgia de Catarata na mesma cirurgia do Transplante Endotelial de Córnea (DSAEK) em pacientes portadores de Distrofia Endotelial de Fuchs.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Transplante de Córnea à Laser

Transplante de córnea realizado por um Laser com pulsos de energia de curta duração e altíssima velocidade (Femtosegundo).

Observou-se uma importante evolução nos lasers de femtossegundo, o que se reflete na taxa de repetição, no controle da energia e na capacidade de programar cortes de forma mais versátil na córnea, permitindo maior precisão na incisão corneana, pois utiliza o laser ao invés de lâminas, e aumenta a segurança do procedimento.