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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
quarta-feira, 1 de janeiro de 2025
Métodos Contraceptivos - Adesivo
O que é e como funciona?
Trata-se de um adesivo fino, quadrado, confortável e fácil de aplicar. O adesivo transfere uma dose diária de hormonas, o estrogéneo e progestagéneo, através da pele para a corrente sanguínea.
Estas hormonas são similares às produzidas pelos ovários e usadas também nas pílulas contraceptivas.
O adesivo funciona de duas formas:
- Impede a ovulação (libertação do óvulo)
- Torna mais espesso o muco do colo do útero, dificultando a entrada dos espermatozóides no útero.
Nível de eficácia
Apesar de não haver ainda muita informação, estima-se que a taxa de eficácia se aproxime dos 98%.
Forma de utilização
Cada adesivo é colocado uma vez por semana, durante 3 semanas consecutivas, seguidas de uma semana de descanso:
- O primeiro adesivo é aplicado no 1º dia da mesntruação, o "dia de início". Não é necessário um método contraceptivo adicional.
- Após sete dias, o primeiro adesivo é retirado e substituído por outro - "dia de mudança". Esta mudança ocorrerá no 8º e 15º dia do seu ciclo. O adesivo pode ser mudado a qualquer hora do dia.
- Após três semanas, a mulher faz a sua "semana de descanso", durante a qual pode aparecer uma hemorragia (hemorragia de privação).
- Um novo ciclo recomeça após um período de sete dias sem o adesivo. O novo adesivo é aplicado no 8º dia.
Se a mulher aplicar o adesivo num dia qualquer à sua escolha e não no 1º dia da menstruação (1º dia do ciclo), é necessário que se proteja durante sete dias com um método contraceptivo não hormonal, como por exemplo, o preservativo ou espermicidas.
Vantagens
- A mulher não tem que pensar todos os dias em contracepção, apenas tem que se lembrar de mudar uma vez por semana o adesivo.
- É fácil de usar.
- Ao contrário da pílula, as hormonas não necessitam de ser absorvidas pelo aparelho digestivo, permitindo que a eficácia deste método não seja posta em causa, em caso de vómitos ou diarreia.
- Normalmente torna as hemorragias regulares, mais curtas e menos dolorosas.
- É um método reversível.
O adesivo oferece uma excelente aderência. A mulher pode continuar a realizar as suas actividades diárias como o banho, duche, idas à piscina, exercício físico, sem nenhuma medida especial de precaução.
Desvantagens
- Não protege contras as infecções sexualmente transmissíveis.
Efeitos secundários
Existem situações nas quais é desaconselhada a utilização do adesivo contraceptivo.
Os seus efeitos secundários são similares aos observados com a pílula combinada. Assim, mulheres que têm contra-indicações para o uso da pílula, não podem utilizar este método contraceptivo.
Métodos Contraceptivos - Implante
O que é como funciona ?
Trata-se de um método contraceptivo de longa duração. O implante liberta progestagéneo que impede a ovulação, prevenindo a gravidez. A inserção do implante é feita no antebraço por um profissional especializado. Trata-se de um procedimento simples em que apenas é necessário o uso de uma anestesia local.
O efeito de um implante pode prolongar-se de 3 a 5 anos e a sua remoção deve ser feita também por um médico. É recomendável para as mulheres que estejam a ponderar a esterilização, mas ainda não tomaram a decisão final. Em Portugal apenas é comercializada marca Implanon.
Nível de eficácia
O nível de eficácia dos implantes é muito elevado.
0 a 0,07 gravidezes por ano em cada 100 mulheres (ou 99,8%)
Vantagens
O implante é o método adequado para quem pretende um efeito de longa duração e de elevada eficácia.
Não interfere com a relação sexual e não requer a toma diária.
Não interfere com o aleitamento.
Desvantagens
É um método dispendioso
Não protege contra as infecções sexualmente transmissíveis
Efeitos secundários
Instabilidade no ciclo menstrual
Pode causar em determinadas mulheres dores de cabeça, náuseas e variações de humor
terça-feira, 31 de dezembro de 2024
sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Contracepção de emergência
Os contraceptivos de emergência são métodos para evitar uma gravidez não desejada, depois de ter havido relações sexuais sem protecção. Geralmente, é considerado necessário recorrer a este método quando:
se rompe um preservativo durante a relação sexual;
a mulher se esqueceu de tomar a pílula ou não a tomou da forma correcta e teve relações sexuais;
é um caso de violação;
há situações - a analisar caso a caso - em que tenham ocorrido relações sexuais não protegidas (por exemplo, um daqueles "arroubos" de paixão a que nenhum dos envolvidos foi capaz de resistir e antes do qual ninguém parou para pensar).
Regra geral, não se trata de nada de especial; apenas uma pílula contraceptiva "normal", com uma dosagem diferente da habitual. As pílulas de contracepção de emergência devem ser tomadas o mais cedo possível (a primeira, o mais tardar, até 72 horas após o acto sexual sem protecção).
O que fazer?
O mais indicado é que se dirija ao seu médico assistente, ao ginecologista ou à consulta de Planeamento familiar do Centro de Saúde da sua área de residência. É importante que a mulher fale com um médico antes de recorrer à contracepção de emergência pois, apesar de esta ser uma opção simples e segura para a maioria das mulheres, existem casos particulares em que este método não é aconselhado sem supervisão médica. É o caso de mulheres que possam:
- não ter a certeza de ter ou não engravidado no último mês (atenção a sinais como náuseas, aumento do volume das mamas, anormalidades no último período menstrual);
- ter cancro da mama;
- ter um tumor no sistema reprodutor;
- ter problemas cardíacos;
- ter coágulos nas pernas (varizes, p.e.) ou pulmões;
- ter doenças como diabetes, problemas de fígado, doenças de coração, doenças de rins, fortes enxaquecas ou hipertensão;
- qualquer doença que possa constituir um risco para a sua saúde.
Como tomar?
A contracepção de emergência faz-se em duas etapas. A primeira toma deve ser feita o mais cedo possível, até 72 horas após a relação sexual sem protecção. A segunda toma deve ser feita 12 horas depois da primeira toma.
Meia-hora antes de cada toma, é aconselhável tomar um comprimido para o enjôo (para prevenir eventuais vómitos).
A tabela seguinte, obtida a partir da página de Internet da Associação para o Planeamento da Família (APF), revela a forma de aplicar este método recorrendo a marcas presentes no mercado português. Note-se que já existe no nosso mercado uma embalagem de quatro pílulas para contracepção de emergência, o Tetragynom).
ATENÇÃO!!!
A contracepção de emergência é uma "bomba hormonal", que actua activamente sobre o sistema reprodutor da mulher, logo, este método não deve ser utilizado repetidamente, sendo importante discutir com um técnico de saúde o tipo de contracepção regular que se deseja escolher. Assim, três semanas depois da tomada das pílulas, vá a uma consulta médica para escolher o novo método e excluir uma possível falha da contracepção de emergência.
Se depois de recorrer a este método a mulher desejar ter relações sexuais, é muito importante que utilize um método de barreira (preservativo ou outro) até ao aparecimento do período menstrual.
Nota final:
O que torna este método pouco atraente (recordar que se trata de um método de emergência):
Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis, o que inclui a SIDA, entre outras.
Tem que ser posto em prática muito rapidamente.
Implica ter uma caixa de pílulas "sempre à mão".
Pode provocar efeitos secundários (enjoo e vómitos, p.e.).
Marca | 1.ª Toma | 2.ª Toma |
Microginon | 4 pílulas | 3 pílulas |
Neomonovar | 4 pílulas | 3 pílulas |
Gynera | 4 pílulas | 3 pílulas |
Minulet | 4 pílulas | 3 pílulas |
Marvlon | 4 pílulas | 3 pílulas |
Diane 35 | 3 pílulas | 3 pílulas |
Mercilon | 5 pílulas | 5 pílulas |
Minigeste | 5 pílulas |
sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
terça-feira, 3 de dezembro de 2024
domingo, 17 de novembro de 2024
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
sexta-feira, 22 de março de 2024
quarta-feira, 14 de setembro de 2022
Bélgica: Governo ensina crianças a masturbarem-se
Um vídeo produzido pelo governo da Bélgica para as crianças está a chocar alguns cidadãos do país.
No centro da polémica está o objectivo da animação: ensinar as crianças em idade escolar a masturbarem-se.
Durante 52 segundos, um pénis animado ensina as crianças a mover as mãos de forma a obterem satisfação sexual, até à ejaculação.
O vídeo está a ser transmitido nas escolas, inserido no programa de educação sexual infantil.
No centro da polémica está o objectivo da animação: ensinar as crianças em idade escolar a masturbarem-se.
Durante 52 segundos, um pénis animado ensina as crianças a mover as mãos de forma a obterem satisfação sexual, até à ejaculação.
O vídeo está a ser transmitido nas escolas, inserido no programa de educação sexual infantil.
Cortes não vão afectar Educação Sexual
O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, assegurou esta quinta-feira que os cortes na Educação não vão afectar a implementação da Educação Sexual nas escolas e adiantou que centenas de professores já foram formados neste domínio.
Apesar da reformulação do programa ‘Educação para a Saúde’, prevista no Orçamento do Estado para 2011, Alexandre Ventura garante que a implementação da Educação Sexual em meio escolar não será prejudicada.
"O Ministério da Educação continua a apostar, quer na Educação para a Saúde, quer na Educação Sexual como um dos elementos da Educação para a Saúde", afirmou o governante, citado pela agência Lusa, frisando que cerca de 600 responsáveis da Educação para a Saúde foram formados neste domínio e há um conjunto de investimentos que já foram realizados neste sector.
Para o secretário de Estado Adjunto e da Educação, estão criados os mecanismos e as condições necessárias para o desenvolvimento desta temática e, agora, é necessário que as escolas e os professores ganhem cada vez "maior à vontade e proficiência" neste domínio, além de um aperfeiçoamento, sobretudo ao nível da relação entre as escolas e as famílias.
"Aquilo que defendemos é que cada uma das escolas possa encontrar, em articulação com as famílias, as formas mais adequadas de desenvolver esta matéria, atendendo à sensibilidade e às diferentes perspectivas de cada uma das comunidades e do conjunto das famílias que têm os seus filhos a estudar nessas mesmas escolas", sustentou.
Alexandre Ventura acredita que, pela via da Educação Sexual, o Governo estará a contribuir para "mais e melhor saúde e esclarecimento da população, para uma melhor formação dos alunos, para uma diminuição da ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez claramente indesejável de mães adolescentes".
O governante falava à agência Lusa à margem da abertura do Congresso Internacional sobre Sexualidade e Educação Sexual, que decorre entre esta quinta-feira e sábado na Universidade de Aveiro.
Dirigido a estudantes e a profissionais de Educação e de Saúde, bem como a psicólogos e sociólogos, este congresso tem como finalidade o estudo da sexualidade como tema interdisciplinar, com incidência nas áreas de Educação Sexual e Promoção da Saúde. No final do Congresso será discutida e divulgada a Carta de Aveiro sobre Sexualidade e Educação Sexual.
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