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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Como se desenvolve o Ceratocone


Você sofre de alergias e, por isso, coça os olhos frequentemente? Fique atento! Esta prática prejudica a sua saúde ocular. “Quem costuma mexer muito nos olhos pode desenvolver de ceratocone, uma doença caracterizada pelo enfraquecimento da córnea, fazendo com que ela perca sua esfericidade e adquira o formato cônico”, explica o oftalmologista Luis Fernando Barros.

O especialista esclarece que quem tem histórico desta enfermidade na família deve ter cuidado redobrado. “O ceratocone pode acometer crianças, mas acontece mais frequentemente entre os 15 e 25 anos. Porém, pessoas com familiares que já sofreram desta patologia têm mais chances de desenvolvê-la ao longo da vida”, observa.

Dr. Luis Fernando Barros afirma que, em fases avançadas, esta enfermidade pode causar visão baixa. “O principal sintoma deste problema é o astigmatismo irregular, assim, é comum que quem sofra da doença tenha que trocar o grau dos óculos ou das lentes de contato com frequência. O ceratocone pode, ainda, desencadear a sensação de vista embaçada. Nos últimos estágios da patologia, é comum que os pacientes tenham muita dificuldade de enxergar”, comenta.

O médico ressalta que o tratamento deste problema é feito em três etapas. “Nas primeiras fases, realizamos procedimentos, para fortalecer a córnea, aliados ao uso de óculos ou lentes de contato, para corrigir o astigmatismo. Em casos mais avançados é feito o implante de um anel intra-estromal na córnea. Por meio deste procedimento, conseguimos corrigir as alterações na curvatura deste tecido. O transplante de córnea é realizado em último caso”, detalha.

Para prevenir esta doença, cuide bem dos seus olhos e vá ao oftalmologista com frequência. “Quem não tem o hábito de coçar os olhos tem menos probabilidade de ter ceratocone. Além disso, é fundamental comparecer a consultas oftalmológicas pelo menos uma vez por ano. Desta forma, é possível acompanhar a saúde ocular e iniciar os tratamentos necessários o mais rápido possível”, conclui o especialista.

Informação retirada daqui