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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Métodos Contraceptivos - Pílula

O que é e como funciona?
A pílula contraceptiva é um método que, através da acção hormonal, inibe a ovulação evitando a gravidez. A pílula deve ser prescrita nos casos em que se pretende um método contraceptivo eficaz e se pretenda obter outros efeitos benéficos para a saúde que se encontram indicados como vantagens. A mulher deverá ser acompanhada periodicamente por um médico.
Existem as pílulas de tipo combinado (COC) que contêm estrogéneo e progestagéneo. Existem ainda pílulas que contêm só progestagéneo (POC), que devem ser receitadas caso o estrogéneo não seja recomendável.
Nível de eficácia Se tomada de correctamente, a pílula apresenta um elevado grau de eficácia.
Combinado (COC): 0,1-1 gravidezes por ano em cada 100 mulheres
Progestativo (POC)1,15 gravidezes por ano em cada 100 mulheres

Vantagens
Contraceptivos orais combinados (COC)

Para além do elevado grau de segurança na prevenção da gravidez, a pílula apresenta as seguintes vantagens:
Não interfere na relação sexual
Pode regularizar os ciclos menstruais
Melhora a tensão pré-menstrual e a dismenorreia
Não afecta a fertilidade
Diminui o risco de doença inflamatória pélvica (dip)
Reduz em 50% o risco de cancro do ovário e do endométrio
Diminui a incidência de quistos funcionais do ovário e a doença poliquística
Contraceptivos orais progestativos (POC)

Desvantagens
Algumas mulheres têm dificuldade em fazer a toma diária e regular da pílula
Não protege contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's)

Contra-indicações
Gravidez
Neoplasia hormonodpendente
Hemorragia genital anormal sem diagnóstico conclusivo
Tumor hepático ou doença hepática crónica
Icterícia colestática na gravidez
Riscos de AVC, doença arterial cerebral ou coronária
Mulheres como mais de 35 anos e fumadoras

São consideradas contra-indicações RELATIVAS, se a mulher:
Sofrer de diabetes mellitus
Sofrer de hipertensão ou hiperlipidémia
Sofrer de depressão grave, epilepsia, cefaleia grave
Tiver varizes acentuadas

Efeitos secundários (de ambos)
Náuseas e vómitos
Alteração de peso
Mastodínia – alteração da tensão e sensibilidade mamária
Alteração do fluxo menstrual
Spotting – perdas de sangue ao longo dos primeiros ciclos de utilização da pílula
Depressão

O que é o Planeamento Familiar

O Planeamento Familiar (PF) é uma componente fundamental na prestação de cuidados na área da Saúde Sexual e Reprodutiva, tendo como principal objectivo o apoio e acompanhamento de mulheres e homens no planeamento do nascimento dos seus filhos, sobretudo através do aconselhamento e contracepção. Para além destas vertentes o PF deve:

-promover uma vivência sexual gratificante e segura
-preparar uma maternidade e paternidade saudáveis
-prevenir a gravidez indesejada
-reduzir os índices de mortalidade e morbilidade materna, perinatal e infantil
-reduzir o número de infecções sexualmente transmissíveis


Em Portugal, todos os centros de saúde devem garantir consultas de Planeamento Familiar e dispor de equipas multiprofissionais para o esclarecimento das dúvidas e questões no domínio da saúde sexual e reprodutiva.

A decisão, de ter ou não filhos e de escolher o momento, é um direito que assiste a todos os indivíduos ou famílias e é essencial ao bem-estar social.

Factores de natureza diversa influenciam os comportamentos sexuais, exigindo-se aos agentes políticos medidas que contribuam para a saúde sexual e reprodutiva das comunidades.

Todos os indivíduos devem poder ter acesso à informação que lhes permita decidir em consciência sobre o método contraceptivo mais adequado. Neste contexto, devem existir serviços com pessoal técnico devidamente habilitado para o aconselhamento e os meios materiais necessários para o fazer com a qualidade necessária.

Métodos Contraceptivos - Preservativo masculino

Definição
O preservativo constitui uma barreira à passagem do esperma para a vagina durante o coito. A maioria dos preservativos são feitos de latex. Quando usado correctamente, para além de ajudar a prevenir a gravidez, é um método que diminui o risco de contrair IST’s. Trata-se de uma forma de contracepção que envolve o homem.

Nível de eficácia
A eficácia deste método depende da sua utilização correcta e sistemática. 5 a 10 gravidezes por ano em cada 100 mulheres

Vantagens
Não necessita de acompanhamento médico
Previne as IST’s
Pode contribuir para minorar situações de ejaculação precoce
Ausência de efeitos secundários graves ou contra-indicações

Desvantagens
Podem surgir reacções alérgicas

sábado, 28 de dezembro de 2024

Métodos Contraceptivos - Anel vaginal

 


O que é e como funciona
O anel vaginal é um método contraceptivo hormonal feito de plástico, transparente e flexível. É colocado pela própria mulher na vagina e deve ser mantido durante 3 semanas, parando durante 1 semana (ciclo de uso), período durante o qual vai libertando estrogéneo e progestagéneo, hormonas que ao entrar na corrente sanguínea inibem a ovulação, à semelhança da pílula.


Nível de eficácia
Quando usado correctamente, o anel vaginal oferece um elevado grau de eficácia
0,4 a 1,2 gravidezes por ano em cada 100 mulheres

Vantagens
Não interfere no acto sexual
É um método reversível
As mulheres que usam o anel vaginal, têm propensão para períodos mais curtos e regulares
Retorno rápido aos níveis de fertilidade anteriores à utilização do anel
Pode ter outros efeitos benéficos para a saúde, como a protecção contra os cancros dos ovários ou do colo do útero.
Previne também o aparecimento de quistos nos ovários

Desvantagens
Não previne contra as IST’s
Pode haver perda ou aumento de peso
Podem provocar a irritação vaginal

Efeitos secundários
Os efeitos secundários são similares aos da pílula e decorrentes da acção do estrogéneo e progestagéneo. Em determinadas situações pode ocorrer efeitos secundários como o corrimento vaginal, infecção ou irritação.

Alguns métodos contraceptivos

São mecanismos que servem para evitar a gravidez não desejada e também as DST’s.

Estes métodos estão divididos em naturais e não naturais.
Naturais:Consiste em calcular o período fértil, e desta forma evitar que haja fecundação.
Não naturais: Impedem a gravidez através de dispositivos locais ou através de medicamentos com hormonas ováricas.

Naturais:

Existem métodos de abstinência periódica (por vezes chamados de “métodos naturais”), que podem ser usados como métodos contraceptivos, exigindo uma aprendizagem durante algum tempo e o acordo dos parceiros. São também aconselhados para determinar a melhor altura para a concepção.
Os métodos de abstinência periódica não protegem das IST e implicam uma observação diária (excepto o calendário). Mesmo assim, a sua taxa de eficácia, em jovens e adolescentes é relativamente baixa.

Método do calendário


Este método consiste em anotar durante mais ou menos 1 ano a duração dos ciclos menstruais. Uma vez feita esta contagem, tem de se subtrair ao ciclo mais curto (18 dias) e ao ciclo mais longo (11 dias). A partir do momento em que estes resultados estão encontrados, o intervalo entre ambos, do menor para o maior, indica o espaço de tempo no qual a mulher se encontra no período mais fértil dos seus ciclos, onde ocorre a ovulação e é mais provável que aconteça uma gravidez. Por exemplo, imaginemos que uma mulher contabilizou o seu ciclo mais curto com 26 dias e o seu ciclo mais longo com 30 dias. Então: 26 – 18 = 8 e 30 – 11 = 19. Isto quer dizer que os dias mais férteis desta mulher são entre o oitavo e o décimo nono dia do ciclo, dias em que não deve ter relações sexuais ou, querendo-o, terá de utilizar um outro método contraceptivo. Convém não esquecer que o primeiro dia do ciclo é o primeiro dia em que aparece a menstruação.

Método do muco cervical


O muco é uma substância gelatinosa, produzida pelas glândulas do colo do útero que sofre alterações ao longo do ciclo menstrual. Na altura da ovulação adquire uma aparência de clara de ovo com grande elasticidade. Este muco facilita a entrada de espermatozóides no útero. 
Se uma mulher quiser utilizar este método para contracepção deverá, todas as manhãs, observar se tem muco na vulva e como é a sua aparência. A aprendizagem pode demorar algum tempo, porque pode ser difícil distinguir o muco de sémen ou algum corrimento. Convém ser acompanhada por um médico ou alguém que seja um bom conhecedor deste método. Para aumentar a eficácia contraceptiva deste método, a mulher / rapariga só deverá ter relações sexuais 3 dias depois da ocorrência do ponto máximo de elasticidade do muco.

Método da temperatura


A temperatura basal do corpo de uma mulher (medida logo ao acordar, sempre à mesma hora, antes de comer e sem ter feito esforço muscular tirando a temperatura na boca, no recto ou na vagina, usando sempre o mesmo termómetro), é variável durante o seu ciclo. Assim, a temperatura nos dias entre a ovulação e a menstruação seguinte sobe cerca de 2 a 5 décimos de grau. Então, só três dias depois desta subida de temperatura ter acontecido, é que é menor o risco da mulher engravidar.
Não se podemos esquecer de uma situação importante, que são as variações de temperatura que o nosso corpo pode ter, como por exemplo, no caso de ter febre ou de alterarmos a hora de dormir. Não podemos esquecer que para usar este método como contracepção, temos de conhecer bem o funcionamento do nosso corpo.

Coito Interrompido


O coito interrompido consiste em retirar o pénis da vagina antes da ejaculação. 
Não é um método contraceptivo, mas sim uma prática muito pouco segura que, além de poder dar origem a uma gravidez, provoca ansiedade em ambos os parceiros podendo também ser causa de futuros distúrbios psicosexuais.
Recordemos também que, antes da ejaculação se produz uma pequena emissão de líquido proveniente das glândulas de Cowper, não visível por nenhum dos parceiros, mas que, no entanto, pode conter espermatozóides.



Não naturais:

Preservativo masculino


O preservativo (camisinha) é um método de barreira contraceptivo usado por homens. É um dispositivo descartável em forma de tubo feito de borracha fina de látex ou membrana animais. É rolado acima do pénis erecto logo antes da relação sexual. Existe normalmente um lugar na ponta do preservativo para reter o sémen ejaculado impedindo que o mesmo atinja o útero da mulher. Preservativos de látex provêem uma barreira contra a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Os preservativos masculinos estão disponíveis em uma variedade larga de tipos, cores e texturas e ajustam-se na maioria de homens. Alguns são cobertos com um lubrificante especial que mata os espermatozóides.

Preservativo feminino


É um método relativamente novo de contracepção. 

Este é feito de um tubo de borracha fina, mas tem um anel em cada extremidade. 

Um destes anéis é fechado e inserido na vagina, de modo a tapar o colo do útero, como se fosse um diafragma.

A outra extremidade é aberta e ajusta-se em volta da abertura da vagina e da vulva.

O preservativo feminino protege as mulheres das doenças sexualmente transmissíveis.

Diafragma


O diafragma é um pequeno anel flexível recoberto por uma película de borracha ou silicone que é colocado pela mulher dentro da vagina até cinco horas antes da relação sexual.

Pílula


A pílula contraceptiva oral combinada, também conhecida como pílula anticoncepcional, ou simplesmente "a pílula", é uma combinação de estrogênio e progestágeno administrada oralmente para inibir a fertilidade normal da mulher.

Anel Vaginal


É um contraceptivo hormonal para uso vaginal. É constituído por anel flexível impregnado de hormonas que são lentamente libertadas e absorvidas para a corrente sanguínea.

DIU


Um dispositivo intra-uterino, também conhecido simplesmente como DIU, é um dispositivo anticoncepcional que é inserido no útero, por um médico. O seu mecanismo de acção depende da interferência com a migração dos espermatozóides, com o transporte do óvulo e com a fertilização. Ele impede o processo de nidação, onde o óvulo se fixa no endométrio.



sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Contracepção

A contracepção é qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção são múltiplos, podendo ser classificados de acordo com o seu objectivo em barreiras mecânicas e químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.


Barreiras mecânicas
Impedem o encontro entre o espermatozóide e o óvulo.
Preservativo masculino – Manga em forma de saco, de borracha (látex) muito fina. É colocado no pénis antes da relação sexual e recolhe o sémen num reservatório que tem, impedindo que ele entre na vagina.
Preservativo feminino – Manga em forma de saco colocado na vagina, recobrindo-a internamente.
Diafragma – Dispositivo de borracha em forma de cúpula que é inserido na vagina antes da relação sexual. Cobre a entrada no útero impedindo a passagem dos espermatozóides. Devido a terem diferentes tamanhos, a sua adaptação deve ser feita por um médico.
Barreiras químicasSubstâncias que matam os espermatozóides.
Espermicidas – Espumas, cremes ou óvulos colocados na vagina antes da relação sexual.
Impeditivos de nidaçãoAparelhos que impedem a implantação do óvulo fecundado no útero.
Dispositivo intra-uterino (DIU) – Pequeno dispositivo de metal ou plástico, de formas variadas, inserido no útero por um médico.
Contracepção hormonalComprimidos de hormonas sintéticas
(estrogénio e progesterona) que impedem a ovulação
Pílula – Deve ser tomada diariamente durante 21 dias consecutivos, seguido de uma paragem de 7 dias.
Métodos naturaisBaseiam-se na determinação através de diversas técnicas de observação, do momento de ovulação da mulher. São altamente falíveis em mulheres jovens e não devem ser aconselhados a casais sem vida sexual estável.
Método do calendário – Anotando o dia em que surge a menstruação, durante uns meses, é possível calcular a altura da ovulação.
Método das temperaturas – Implica a verificação diária do temperatura da mulher. Sabendo que a temperatura desce um pouco antes da ovulação para subir de seguida, é possível também determinar a altura do período fértil.
Método de billings – Determina os períodos férteis da mulher com base na secreção e propriedades da mucosa produzida no colo do útero.
Métodos definitivosA forma mais segura de evitar a gravidez pela esterilização,
já que implicam uma intervenção cirúrgica.
Laqueação de trompas – É o corte ou o bloqueio das trompas de Falópio na mulher, que impede que o óvulo seja “encontrado” pelos espermatozóides.
Vasectomia – A vasectomia é o corte ou o bloqueio dos canais deferentes no homem, impedindo assim a saída dos espermatozóides na ejaculação.

O Acne e a Pílula


O acne pode ser causado por uma série de razões, mas uma das razões principais para que tenha acne é devido a alterações hormonais. Quando as meninas chegam à adolescência, a produção de certas hormonas começa a aumentar e muitas vezes o aparecimento da acne ocorre durante este período. Estas meninas carregam este acne induzido hormonalmente até à vida adulta e algumas podem ter problemas de auto-confiança e auto-estima em resultado disso.

O acne hormonal em mulheres adultas diz-se piorar na altura da sua menstruação, pois é neste período durante o ciclo menstrual natural que um grande desequilíbrio de hormonas no organismo. Estudos mostraram no entanto, que a manipulação hormonal, o que é exactamente o que a pílula anticoncepcional faz, pode ajudar a regular e diminuir os efeitos do acne, por isso falar-se muito sobre o acne e a pílula.

O que a pílula faz para parar o acne?
A pílula combinada contém duas hormonas femininas, estrogênio e progestogênio sintético, e manipula o nível de hormonas no corpo. Ao fazer isso, a pílula regula as hormonas femininas e equilibra-as. Isto significa que existem variações menos graves e surtos de hormonas, que provocam que o acne apareça. As pílulas que são mais eficazes a ajudar a parar o acne, são as que tem níveis reduzidos de androgénios.

Pode a mini-pilula parar o acne?
A mini-pílula não é indicada para ser usada no tratamento do acne. De facto, algumas mulheres viram o estado da sua pele agravar enquanto tomam a mini-pílula, pois um dos efeitos secundários mais comuns são irritações na pele, manchas e erupções cutâneas.


Fonte: O Acne e a Pílula | Planeamento Familiar

Brochura sobre Métodos Contraceptivos

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Pedofilia - Joana


DownloadPedofilia - Joana

Maus Tratos a Crianças e Jovens

Educação Sexual para Adolescentes surdos

Higiene íntima masculina: tudo que você deve saber


A higiene é sinónimo de saúde, sabemos que precisamos tê-la, para o nosso bem estar, ela representa um conjunto de técnicas e maneiras em que evitarmos doenças, e com isso usamos alguns procedimentos de higienização para o resto de nossa vidas, como lavar os cabelos, escovar os dentes, tomar banho, usar desodorantes, e a higienização íntima é um dos pontos mais importantes para o corpo, pois evita a proliferação de bactérias e fungos na região íntima dos seres humanos. Assim como as mulheres os homens também tem que manterem a higiene íntima em dia e com cuidados redobrados, para poder desfrutar de uma melhor saúde. Então pensando em benefícios confira nos tópicos os cuidados, dicas e produtos que auxiliarão na melhoria da higienização íntima masculina.

Cuidados higiene íntima masculina
A higiene íntima masculina é tratada e encarada como um comodidade em relação ao das mulheres, mas é algo que não deveria ser assim. Vários urologistas recomendam e afirmam que a higiene íntima masculina é algo que deveria ser dado mais atenção, pois é uma das atitudes que mais causam infecções e doenças gravíssimas, como câncer de pênis, afirma os especialistas. Com a falta de higiene íntima possibilita o surgimento de tumor na fimose, em que muitos casos há demora na descoberta, e uma inflamação chamada de balanite localizada na glande ou no prepúcio da região íntima masculina. Os riscos são muitos advindos pela falta de higiene íntima masculina.

Dicas higiene íntima masculina
Para os homens terem uma boa higiene íntima e com isso consequentemente evitar graves doenças, siga algumas sugestões de dicas e concelhos de como fazer isso corretamente.
Primeiramente sempre tome banho regularmente, e em épocas de calor intensifique está prática, é importante que você adquira um sabonete íntimo neutro para se banhar, e após o banho enxugue a região íntima para não permitir a propagação de fungos e bactérias, evite utilizar produtos com perfume demasiado, pois podem causar irritação e alergia.
As roupas utilizadas também fazem toda a diferença para manter a higienização da região íntima masculina e não permitir a proliferação de fungos e humidade. Para tal fim é recomendável usar cuecas de tecidos de algodão, pois outros tecidos fazem com que retenham mais humidade e com isso a proliferação das bactérias. Não use roupas apertadas, molhadas e lave as mãos sempre.

Produtos higiene íntima masculina
Os produtos para a higienização íntima mais recomendáveis são os sabonetes neutros, ou mesmo os líquidos, e também para o dia a dia lenços humedecidos ou papel higiênico para manter a região limpa após urinar.
Esses produtos são todos encontrados facilmente em supermercados, lojas de cosméticos e farmácias em sua cidade, em preços acessíveis.
E para mais informações sobre higiene íntima masculina ou mesmo o aparecimentos de anomalias, consulte o urologista para sanar quaisquer dúvidas. Previna-se sempre, este é o melhor caminho para garantir a boa saúde .


Fonte: Higiene íntima masculina: tudo que você deve saber | Planeamento Familiar

Higiene íntima feminina: tudo que você deve saber


Vida de mulher não é fácil. Em se tratando de saúde, então… é TPM, enxaqueca e outras coisas mais. É melhor nem explanar porque a lista é longa e o assunto aqui é higiene íntima. Atualmente, existem várias opções de produtos para cuidar do caso: lencinhos humedecidos, sabonetes específicos, protetores de calcinha, desodorizantes. São tantos os produtos que a variedade pode até nos confundir. Aí, o que seria um prosaico momento de limpeza se revela um verdadeiro banho de dúvidas.
O que pouca gente sabe é que a vagina também possui glândulas sebáceas e elas secretam um sebo capaz de exalar um cheiro característico quando entram em contato com o ar. O odor da genitália feminina é, portanto, normal por uma questão puramente fisiológica. Mas, se o cheiro começar a mudar ou ficar muito forte, você pode estar com algum tipo de infeção. O mesmo vale para o corrimento. Ele pode ser natural, mas, muitas vezes, é proveniente da chamada vaginite – ou seja, inflamação dos tecidos da vagina.
A vaginite ocorre, na maioria das vezes, pela ação de fungos, que produzem uma secreção espessa e esbranquiçada; de bactérias, que produzem um corrimento mal cheiroso; e de protozoários, que causam um corrimento espumoso e de cheiro desagradável. Portanto, meninas, a higiene é fundamental!

Higiene Íntima
Na hora do banho, a dupla água e sabão aliada a uma boa técnica de limpeza são ainda os cuidados mais importantes. “Não tenha medo de passar os dedos entre os grandes e os pequenos lábios para limpá-los, enxaguando bem, e prefira os sabonetes com pH neutro (ou os glicerinados) aos perfumados, para evitar irritação”, recomenda a ginecologista Sónia Valentim. E ela complementa: “Mulheres virgens devem lavar apenas a parte externa do órgão com sabonete. Já para quem tem vida sexual ativa, de tempos em tempos, a limpeza deve ser feita passando o dedo lá nas paredes do canal vaginal. Toda vez que não usar a camisinha é bom fazer assim também, para eliminar os resquícios de esperma”, ensina.
Mas, atenção: essa limpeza mais profunda não deve ser feita sempre, para não destruir a flora vaginal. Pelo mesmo motivo, as duchas internas também não são recomendadas, pois o forte jato de água acaba com a defesa natural da vagina. Já toda vez que fizer xixi ou evacuar, procure se limpar com água e sabonete. Fique atenta ainda ao modo correto de utilizar o papel. “Ele deve ser passado da frente para trás, ou seja, da vulva para o ânus”, explica a ginecologista. Dessa forma, impedimos que as bactérias que vivem na região anal passem para o órgão genital e provoquem infeções. A médica recomenda ainda o uso de lencinhos humedecidos quando a mulher utilizar banheiros fora de casa.
Outra dúvida recorrente da maioria das mulheres é em relação à depilação. Apesar de o aspeto ser mais higiénico, a ausência de pelos pubianos na região da vulva não é aconselhável. Segundo a ginecologista Maria Luiza Ruas, os pelos devem ser apenas aparados, pois protegem a pele da área genital, que é muito sensível.

Higiene e menstruação
Durante a menstruação, as mulheres sofrem uma variação de pH da mucosa vaginal. É muito importante, portanto, redobrar os cuidados com a higiene íntima neste período. As médicas recomendam lavar a região genital mais de uma vez ao dia, sempre que o absorvente for trocado. De acordo com elas, o que causa o mau cheiro não é o sangue, mas o contato dele com o ar, que permite a proliferação de bactérias. Ao lavar, evita-se o odor peculiar e possíveis infeções. “As trocas de absorventes ficam a critério de cada uma, depende do fluxo”, diz Dra. Sónia.
Já para quem usa absorvente interno, um alerta: não se pode passar mais de três ou quatro horas com o mesmo. Além de infeção vaginal, corre-se o risco de ter uma séria infeção na região pélvica. Outra má notícia: esqueça os protetores diários de calcinha. Eles impedem que a área respire, tornando o ambiente húmido e abafado, perfeito para a proliferação de fungos.
Evite
O arsenal de limpeza é vasto, os cheirinhos também. No entanto, talcos, desodorizantes, perfumes íntimos e absorventes perfumados não são indicados. Ao contrário do que muitas mulheres pensam, eles não ajudam na higiene e podem causar alergias e irritação em função das essências.
Calças compridas, muito apertadas, e a meia-calça também estão condenadas, já que comprimem a região genital, abafando e favorecendo a proliferação de fungos e bactérias. Em relação às calcinhas, dê preferência aos tecidos de algodão, porque os sintéticos, como a lycra ou a renda, impedem a ventilação.
Fique atenta, também, ao biquíni. Evite ficar com ele molhado por muito tempo, ou em contato direto com a areia e locais desprotegidos. “Sempre peço às minhas pacientes para não vestirem as peças íntimas com sapato ou chinelo. Se encostarem sem querer, ela pode ficar contaminada e infeccionar a vagina”, alerta Dra. Sónia Valentim.

Lembre-se!
Não é objetivo dos produtos de higiene íntima acabar com qualquer tipo de corrimento. É importante reforçar que esses produtos servem apenas para facilitar a remoção dos resíduos vaginais, diminuindo os riscos de infeções e doenças ginecológicas. Se você notar algo de diferente na secreção ou no cheiro das suas partes íntimas, nada de tomar ou passar remédios recomendados por amigas. Procure um médico imediatamente. Quanto antes você começar o tratamento correto, mais fácil resolver o problema. Mas, não esqueça, a prevenção é o melhor remédio. Cuide-se!


Fonte: Higiene íntima feminina: tudo que você deve saber | Planeamento Familiar

Vídeo sobre a História do VIH


Vídeo sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis - SIDA