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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Métodos Contraceptivos - DIU - Dispositivo intra-uterino


O DIU é um pequeno dispositivo de plástico revestido com fio de cobre que é inserido no útero. O DIU impede a gravidez através da alteração das condições uterinas e funcionando também como uma barreira aos espermatozóides. A inserção é feita numa consulta médica, podendo permanecer no útero durante vários anos.

O DIU está indicado para quem:
Pretende um método de longa duração, reversível e que não interfira na relação sexual
Tem um relacionamento estável e não há risco de relações com outros parceiros
Tem um ou mais filhos ou acabou de ter
Para quem tolera alterações na menstruação, nomeadamente fluxos menstruais mais abundantes e prolongados
Pretende uma rápida recuperação dos níveis de fertilidade

Nível de eficácia
O nível de eficácia do DIU é muito elevado e aumenta com o tempo de utilização.
0,1- a 2 gravidezes por ano em cada 100 mulheres

Vantagens
Para além do seu grau de eficácia, é um método reversível e de longa duração

Desvantagens
Não protege contra as IST’s
A colocação do DIU tem de ser feita por um profissional de saúde

Efeitos secundários
Aumento do fluxo menstrual ( para o caso dos DIU não hormonais)
Dor pélvica
Corrimento vaginal

São contra-indicações:
Quando há suspeita de gravidez
Nas situações de dip (doença inflamatória pélvica)
Existem infecções sexualmente transmissíveis
Em situações de anomalias ou neoplasias uterinas
Quando existe alergia ao cobre
Quando as mulheres nunca tiveram filhos (nulíparas)




SIU Sistema intra-uterino
A diferença do SIU (face ao DIU) reside no facto de ser um dispositivo que liberta uma hormona que torna mais espessa a parede do útero, dificultando a entrada dos espermatozóides e prejudicando a sua mobilidade. Ao contrário do DIU, o Sistema intra-uterino não aumenta o fluxo menstrual.

Métodos Contraceptivos - Implante

O que é como funciona ?
Trata-se de um método contraceptivo de longa duração. O implante liberta progestagéneo que impede a ovulação, prevenindo a gravidez. A inserção do implante é feita no antebraço por um profissional especializado. Trata-se de um procedimento simples em que apenas é necessário o uso de uma anestesia local.
O efeito de um implante pode prolongar-se de 3 a 5 anos e a sua remoção deve ser feita também por um médico. É recomendável para as mulheres que estejam a ponderar a esterilização, mas ainda não tomaram a decisão final. Em Portugal apenas é comercializada marca Implanon.

Nível de eficácia
O nível de eficácia dos implantes é muito elevado.
0 a 0,07 gravidezes por ano em cada 100 mulheres (ou 99,8%)

Vantagens
O implante é o método adequado para quem pretende um efeito de longa duração e de elevada eficácia.
Não interfere com a relação sexual e não requer a toma diária.
Não interfere com o aleitamento.

Desvantagens
É um método dispendioso
Não protege contra as infecções sexualmente transmissíveis

Efeitos secundários
Instabilidade no ciclo menstrual
Pode causar em determinadas mulheres dores de cabeça, náuseas e variações de humor

Métodos Contraceptivos - Contracepção hormonal injectável

O que é e como funciona?
Tal com a designação indica, trata-se de um método contraceptivo que consiste numa injecção intramuscular profunda de uma solução aquosa contendo acetato de medroprogesterona (DMPA). A solução vai-se introduzindo lentamente na corrente sanguínea e, à semelhança da pílula, previne a ovulação. Cada injecção tem um efeito até 3 meses (12 semanas).
A utilização da contracepção hormonal injectável deve ser indicada quando é necessário um método de elevada eficácia e, por razões médicas, não é recomendado o uso da contracepção oral (pílula) ou o Dispositivo Intrauterino (DIU).

Nível de eficácia
Elevado nível de eficácia 0,0 a 1,3 gravidezes por ano em cada 100 mulheres

Vantagens
Este método é bastante discreto e prático na sua utilização, uma vez que não interfere na relação sexual e não obriga à toma diária, como sucede com os métodos de contracepção orai
Pode melhorar a qualidade do aleitamento
Os riscos de desenvolver a Doença Inflamatória Pélvica, a gravidez ectópica ou o carcinoma do endométrio, são menores
Reduz as perdas de sangue

Desvantagens
O método de contracepção hormonal injectável pode \provocar irregularidades no ciclo menstrual
O retorno aos níveis de fertilidade é mais lento
Não protege contra as infecções sexuais transmissíveis

Efeitos secundários
Irregularidade no ciclo menstrual. Em situações raras, pode conduzir a hemorragias contínuas
Pode causar em certas mulheres: dores de cabeça, perda de cabelo, aumento de peso

Contra-indicações
Gravidez
Neoplasias hormonodependentes
Hipertensão grave
Diabetes mellitus com lesões vasculares
Antecedentes de acidente cardiovascular tromboembólico
Doença hepática em actividade

Não é aconselhável :
Caso se verifique hemorragia vaginal de causa não esclarecida
Para mulheres que desejam engravidar imediatamente após a suspensão do método
Para mulheres que não aceitam irregularidade do ciclo

Métodos Contraceptivos - Pílula

O que é e como funciona?
A pílula contraceptiva é um método que, através da acção hormonal, inibe a ovulação evitando a gravidez. A pílula deve ser prescrita nos casos em que se pretende um método contraceptivo eficaz e se pretenda obter outros efeitos benéficos para a saúde que se encontram indicados como vantagens. A mulher deverá ser acompanhada periodicamente por um médico.
Existem as pílulas de tipo combinado (COC) que contêm estrogéneo e progestagéneo. Existem ainda pílulas que contêm só progestagéneo (POC), que devem ser receitadas caso o estrogéneo não seja recomendável.
Nível de eficácia Se tomada de correctamente, a pílula apresenta um elevado grau de eficácia.
Combinado (COC): 0,1-1 gravidezes por ano em cada 100 mulheres
Progestativo (POC)1,15 gravidezes por ano em cada 100 mulheres

Vantagens
Contraceptivos orais combinados (COC)

Para além do elevado grau de segurança na prevenção da gravidez, a pílula apresenta as seguintes vantagens:
Não interfere na relação sexual
Pode regularizar os ciclos menstruais
Melhora a tensão pré-menstrual e a dismenorreia
Não afecta a fertilidade
Diminui o risco de doença inflamatória pélvica (dip)
Reduz em 50% o risco de cancro do ovário e do endométrio
Diminui a incidência de quistos funcionais do ovário e a doença poliquística
Contraceptivos orais progestativos (POC)

Desvantagens
Algumas mulheres têm dificuldade em fazer a toma diária e regular da pílula
Não protege contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's)

Contra-indicações
Gravidez
Neoplasia hormonodpendente
Hemorragia genital anormal sem diagnóstico conclusivo
Tumor hepático ou doença hepática crónica
Icterícia colestática na gravidez
Riscos de AVC, doença arterial cerebral ou coronária
Mulheres como mais de 35 anos e fumadoras

São consideradas contra-indicações RELATIVAS, se a mulher:
Sofrer de diabetes mellitus
Sofrer de hipertensão ou hiperlipidémia
Sofrer de depressão grave, epilepsia, cefaleia grave
Tiver varizes acentuadas

Efeitos secundários (de ambos)
Náuseas e vómitos
Alteração de peso
Mastodínia – alteração da tensão e sensibilidade mamária
Alteração do fluxo menstrual
Spotting – perdas de sangue ao longo dos primeiros ciclos de utilização da pílula
Depressão

Contracepção de Emergência

A contracepção de emergência (CE) refere-se aos métodos que podem ser utilizados depois de uma relação sexual não protegida ou nos casos em que há falha do método contraceptivo utilizado (ex: o preservativo rompeu, saiu ou ficou retido na vagina, houve falha na toma da pílula, o DIU deslocou-se, houve erro no cálculo do período fértil).
A contracepção de emergência não é abortiva. Pode actuar de várias formas para prevenir a gravidez, consoante a altura do ciclo menstrual em que é tomada, mas nunca interrompe uma gravidez em curso.

Como funciona
Pode inibir ou adiar a ovulação (a saída do óvulo do ovário)
Pode impedir a fertilização (o encontro do espermatozóide com o óvulo)
Pode impedir a nidação (implantação do ovo na parede do útero)


Tipos de contracepção de emergência
Hormonal – Pílula de emergência (conhecida como “pílula do dia seguinte”). Pode ser tomada até 120 horas após a relação sexual não protegida
DIU – Dispositivo intra-uterino com cobre – neste caso, a sua colocação tem de ser feita por um técnico de saúde especializado até 5 dias após a relação sexual.


Eficácia
De uma forma geral, a CE é menos eficaz que os métodos contraceptivos de uso regular, sendo este um motivo para não ser um método de utilização frequente.
A CE pode prevenir 3 em cada 4 gravidezes e é única forma de evitar uma gravidez após a relação sexual não protegida, reduzindo o recurso ao aborto.

Efeitos secundários
Os efeitos secundários mais comuns da contracepção de emergência podem ser:
Náuseas
Vómitos
Hemorragia irregular
Tensão mamária, dores de cabeça, cansaço

Mensagens importantes sobre a Contracepção de Emergência
Não protege contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis
Não é um método contraceptivo de uso regular
Não é abortiva
Não afecta a fertilidade
Pode ser adquirida gratuitamente nos centros de saúde e hospitais
Existem marcas de venda livre nas farmácias
É recomendável que se procure aconselhamento técnico antes ou após a utilização da CE

O que é o Planeamento Familiar

O Planeamento Familiar (PF) é uma componente fundamental na prestação de cuidados na área da Saúde Sexual e Reprodutiva, tendo como principal objectivo o apoio e acompanhamento de mulheres e homens no planeamento do nascimento dos seus filhos, sobretudo através do aconselhamento e contracepção. Para além destas vertentes o PF deve:

-promover uma vivência sexual gratificante e segura
-preparar uma maternidade e paternidade saudáveis
-prevenir a gravidez indesejada
-reduzir os índices de mortalidade e morbilidade materna, perinatal e infantil
-reduzir o número de infecções sexualmente transmissíveis


Em Portugal, todos os centros de saúde devem garantir consultas de Planeamento Familiar e dispor de equipas multiprofissionais para o esclarecimento das dúvidas e questões no domínio da saúde sexual e reprodutiva.

A decisão, de ter ou não filhos e de escolher o momento, é um direito que assiste a todos os indivíduos ou famílias e é essencial ao bem-estar social.

Factores de natureza diversa influenciam os comportamentos sexuais, exigindo-se aos agentes políticos medidas que contribuam para a saúde sexual e reprodutiva das comunidades.

Todos os indivíduos devem poder ter acesso à informação que lhes permita decidir em consciência sobre o método contraceptivo mais adequado. Neste contexto, devem existir serviços com pessoal técnico devidamente habilitado para o aconselhamento e os meios materiais necessários para o fazer com a qualidade necessária.

Métodos Contraceptivos - Preservativo masculino

Definição
O preservativo constitui uma barreira à passagem do esperma para a vagina durante o coito. A maioria dos preservativos são feitos de latex. Quando usado correctamente, para além de ajudar a prevenir a gravidez, é um método que diminui o risco de contrair IST’s. Trata-se de uma forma de contracepção que envolve o homem.

Nível de eficácia
A eficácia deste método depende da sua utilização correcta e sistemática. 5 a 10 gravidezes por ano em cada 100 mulheres

Vantagens
Não necessita de acompanhamento médico
Previne as IST’s
Pode contribuir para minorar situações de ejaculação precoce
Ausência de efeitos secundários graves ou contra-indicações

Desvantagens
Podem surgir reacções alérgicas

sábado, 28 de dezembro de 2024

Métodos Contraceptivos - Preservativo feminino

 

O preservativo feminino tem a forma de um tubo feito à base de silicone com um anel na extremidade. Deve ser introduzido na vagina antes da relação sexual. Depois da ejaculação, o preservativo retém o esperma prevenindo o contacto com colo do útero, evitando a gravidez. O preservativo feminino protege contra as IST’s e deve ser indicado em situações de ejaculação precoce.

Nível de eficácia
Se usado correctamente, é um método seguro. Estima-se que possam ocorrer 10 gravidezes por cada ano em 100 mulheres (Fonte: DGS)

Vantagens
Previne contra as infecções sexualmente transmissíveis
Ausência de efeitos secundários ou contra-indicações graves
Não necessita a supervisão médica
É um método cuja utilização depende da mulher

Acesso
O preservativo feminino é ainda de difícil acesso para aquisição em Portugal. Mas está disponível em delegações da APF, através da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA e organismos do sistema Nacional de Saúde.

Métodos Contraceptivos - Diafragma

 

O que é e como funciona
O diafragma é um dispositivo de borracha com um aro flexível que se introduz na vagina. Quando correctamente introduzido previne o contacto do esperma com o colo do útero, funcionando como meio eficaz de contracepção.

Nível de eficácia
O diafragma oferece um nível de eficácia relativamente alto.
15 gravidezes em cada 100 mulheres / ano

Vantagens
Não interfere com o acto sexual
Sem efeitos secundários significativos
Diminui a ocorrência da Doença Inflamatória Pélvica
Desvantagens

Dificuldade na utilização
Efeitos secundários
Os efeitos secundários do diafragma são muito pouco frequentes.

Contra-indicações
O Diafragma está contra-indicado quando:
Existam fístulas, lacerações ou anomalias vaginais
Se verifica a alergia à borracha e sensibilidade a espermicidas
Existe elevado risco de infecção por HIV
É evidente a incapacidade de manusear e utilizar correctamente

Métodos Contraceptivos - Anel vaginal

 


O que é e como funciona
O anel vaginal é um método contraceptivo hormonal feito de plástico, transparente e flexível. É colocado pela própria mulher na vagina e deve ser mantido durante 3 semanas, parando durante 1 semana (ciclo de uso), período durante o qual vai libertando estrogéneo e progestagéneo, hormonas que ao entrar na corrente sanguínea inibem a ovulação, à semelhança da pílula.


Nível de eficácia
Quando usado correctamente, o anel vaginal oferece um elevado grau de eficácia
0,4 a 1,2 gravidezes por ano em cada 100 mulheres

Vantagens
Não interfere no acto sexual
É um método reversível
As mulheres que usam o anel vaginal, têm propensão para períodos mais curtos e regulares
Retorno rápido aos níveis de fertilidade anteriores à utilização do anel
Pode ter outros efeitos benéficos para a saúde, como a protecção contra os cancros dos ovários ou do colo do útero.
Previne também o aparecimento de quistos nos ovários

Desvantagens
Não previne contra as IST’s
Pode haver perda ou aumento de peso
Podem provocar a irritação vaginal

Efeitos secundários
Os efeitos secundários são similares aos da pílula e decorrentes da acção do estrogéneo e progestagéneo. Em determinadas situações pode ocorrer efeitos secundários como o corrimento vaginal, infecção ou irritação.

Métodos Contraceptivos - Métodos cirúrgicos

 


O que são?
Os métodos cirúrgicos ou de esterilização voluntária visam bloquear os canais que, no homem ou na mulher, são responsáveis pelo contacto entre o esperma e o óvulo potenciando a ocorrência de uma gravidez.

Como se tratam de métodos potencialmente irreversíveis, ou de carácter permanente, estão indicados apenas para quem está seguro da decisão de não querer ter mais filhos. De acordo com a legislação portuguesa, a esterilização voluntária só pode ser feita por maiores de 25 anos.

Laqueação de trompas 
Definição 
A laqueação de trompas é um procedimento cirúrgico que consiste na oclusão bilateral (ver) das trompas de Falópio, impedindo assim que os espermatozóides entrem em contacto com óvulo.

Nível de eficácia
O grau de eficácia é muito elevado.
0,5 a 1,8 gravidezes por ano em cada 100 mulheres

Vantagens
Trata-se de um método seguro e eficaz
É um método contraceptivo permanente
Não interfere com o acto sexual
Não interfere com a amamentação
Sem efeitos secundários relevantes

Desvantagens
Não protege contra as infecções sexualmente trasnsmissíveis
É muito difícil e dispendioso reverter o método
Nas situações raras há um risco mais elevado de gravidez ectópica

Vasectomia
Definição
A vasectomia é uma operação simples que consiste no corte ou ressecção dos canais deferentes responsáveis pelo transporte dos espermatozóides que são expelidos durante a ejaculação.

Nível de eficácia
Trata-se de método contraceptivo de elevada eficácia.
0,5 de gravidezes por cada 100 homens / ano

Vantagens
Não afecta o desempenho sexual do homem
Sem efeitos secundários relevantes

Métodos Contraceptivos - Espermicidas

 

Definição
Os espermicidas são compostos por substâncias que eliminam a mobilidade dos espermatozóides. Podem apresentar-se sob a forma de creme, gel, espuma ou comprimidos vaginais. O espermicida deve ser introduzido na vagina até 1 hora antes da relação sexual.

Nível de eficácia
A eficácia do espermicida é limitada. A sua acção pode ser melhorada e potenciada se utilizado com outro método conceptivo.

Vantagens
fácil aplicação
não necessita receita médica
é um método controlado pela mulher
pode ajudar a prevenir as IST’s
sem efeitos sistémicos ou secundários graves

Desvantagens e efeitos secundários
ocasionalmente podem desencadear reacções alérgicas ou irritações, quer no homem quer na mulher
o grau de eficácia do espermicida é baixo
pode interferir no acto sexual

Métodos Contraceptivos - Abstinência periódica / Autocontrolo da fertilidade

 

Definição
A abstinência periódica resulta do auto-controlo dos níveis de fertilidade do ciclo menstrual da mulher. A eficácia deste método depende do envolvimento e disciplina do casal e do conhecimento rigoroso do funcionamento do corpo da mulher e dos seu período fértil.

Existem 3 métodos de controlo da fertilidade:

Método do calendário 
O método de calendário permite calcular os períodos férteis através de uma contagem dos dias que de duração de um ciclo menstrual.


Método das temperaturas basais
O período fértil é calculado pela medição da temperatura, determinando o aumento de temperatura pós-ovulatório


Método do muco cervical
As características do muco cervical mudam consoante o grau de fertilidade.


Nível de eficácia
O grau de eficácia depende da consistência e continuidade da aplicação do método.
2 a 20 gravidezes em 100 mulheres / ano


Vantagens
Não tem efeitos secundários
Proporciona uma partilha de responsabilidade na contracepção
Uma vez correctamente utilizado é um método que não necessita supervisão médica
É imediatamente reversível

Desvantagens
Necessita de um compromisso mútuo
O seu grau de eficácia pode ser limitado
É necessário um acompanhamento rigoroso dos ciclos menstruais da mulher
Pode requerer períodos de abstinência longos
Não protege contra as IST’s