Download - Educação Sexual na Adolescência
terça-feira, 31 de dezembro de 2024
domingo, 29 de dezembro de 2024
sábado, 28 de dezembro de 2024
Métodos Contraceptivos - Preservativo feminino
O preservativo feminino tem a forma de um tubo feito à base de silicone com um anel na extremidade. Deve ser introduzido na vagina antes da relação sexual. Depois da ejaculação, o preservativo retém o esperma prevenindo o contacto com colo do útero, evitando a gravidez. O preservativo feminino protege contra as IST’s e deve ser indicado em situações de ejaculação precoce.
Nível de eficácia
Se usado correctamente, é um método seguro. Estima-se que possam ocorrer 10 gravidezes por cada ano em 100 mulheres (Fonte: DGS)
Vantagens
Previne contra as infecções sexualmente transmissíveis
Ausência de efeitos secundários ou contra-indicações graves
Não necessita a supervisão médica
É um método cuja utilização depende da mulher
Acesso
O preservativo feminino é ainda de difícil acesso para aquisição em Portugal. Mas está disponível em delegações da APF, através da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA e organismos do sistema Nacional de Saúde.
Métodos Contraceptivos - Diafragma
O que é e como funciona
O diafragma é um dispositivo de borracha com um aro flexível que se introduz na vagina. Quando correctamente introduzido previne o contacto do esperma com o colo do útero, funcionando como meio eficaz de contracepção.
Nível de eficácia
O diafragma oferece um nível de eficácia relativamente alto.
15 gravidezes em cada 100 mulheres / ano
Vantagens
Não interfere com o acto sexual
Sem efeitos secundários significativos
Diminui a ocorrência da Doença Inflamatória Pélvica
Desvantagens
Dificuldade na utilização
Efeitos secundários
Os efeitos secundários do diafragma são muito pouco frequentes.
Contra-indicações
O Diafragma está contra-indicado quando:
Existam fístulas, lacerações ou anomalias vaginais
Se verifica a alergia à borracha e sensibilidade a espermicidas
Existe elevado risco de infecção por HIV
É evidente a incapacidade de manusear e utilizar correctamente
Métodos Contraceptivos - Anel vaginal
O que é e como funciona
O anel vaginal é um método contraceptivo hormonal feito de plástico, transparente e flexível. É colocado pela própria mulher na vagina e deve ser mantido durante 3 semanas, parando durante 1 semana (ciclo de uso), período durante o qual vai libertando estrogéneo e progestagéneo, hormonas que ao entrar na corrente sanguínea inibem a ovulação, à semelhança da pílula.
Nível de eficácia
Quando usado correctamente, o anel vaginal oferece um elevado grau de eficácia
0,4 a 1,2 gravidezes por ano em cada 100 mulheres
Vantagens
Não interfere no acto sexual
É um método reversível
As mulheres que usam o anel vaginal, têm propensão para períodos mais curtos e regulares
Retorno rápido aos níveis de fertilidade anteriores à utilização do anel
Pode ter outros efeitos benéficos para a saúde, como a protecção contra os cancros dos ovários ou do colo do útero.
Previne também o aparecimento de quistos nos ovários
Desvantagens
Não previne contra as IST’s
Pode haver perda ou aumento de peso
Podem provocar a irritação vaginal
Efeitos secundários
Os efeitos secundários são similares aos da pílula e decorrentes da acção do estrogéneo e progestagéneo. Em determinadas situações pode ocorrer efeitos secundários como o corrimento vaginal, infecção ou irritação.
Métodos Contraceptivos - Métodos cirúrgicos
O que são?
Os métodos cirúrgicos ou de esterilização voluntária visam bloquear os canais que, no homem ou na mulher, são responsáveis pelo contacto entre o esperma e o óvulo potenciando a ocorrência de uma gravidez.
Como se tratam de métodos potencialmente irreversíveis, ou de carácter permanente, estão indicados apenas para quem está seguro da decisão de não querer ter mais filhos. De acordo com a legislação portuguesa, a esterilização voluntária só pode ser feita por maiores de 25 anos.
Laqueação de trompas
Definição
A laqueação de trompas é um procedimento cirúrgico que consiste na oclusão bilateral (ver) das trompas de Falópio, impedindo assim que os espermatozóides entrem em contacto com óvulo.
A laqueação de trompas é um procedimento cirúrgico que consiste na oclusão bilateral (ver) das trompas de Falópio, impedindo assim que os espermatozóides entrem em contacto com óvulo.
Nível de eficácia
O grau de eficácia é muito elevado.
0,5 a 1,8 gravidezes por ano em cada 100 mulheres
Vantagens
Trata-se de um método seguro e eficaz
É um método contraceptivo permanente
Não interfere com o acto sexual
Não interfere com a amamentação
Sem efeitos secundários relevantes
Desvantagens
Não protege contra as infecções sexualmente trasnsmissíveis
É muito difícil e dispendioso reverter o método
Nas situações raras há um risco mais elevado de gravidez ectópica
Vasectomia
Definição
A vasectomia é uma operação simples que consiste no corte ou ressecção dos canais deferentes responsáveis pelo transporte dos espermatozóides que são expelidos durante a ejaculação.
Nível de eficácia
Trata-se de método contraceptivo de elevada eficácia.
0,5 de gravidezes por cada 100 homens / ano
Vantagens
Não afecta o desempenho sexual do homem
Sem efeitos secundários relevantes
Métodos Contraceptivos - Espermicidas
Definição
Os espermicidas são compostos por substâncias que eliminam a mobilidade dos espermatozóides. Podem apresentar-se sob a forma de creme, gel, espuma ou comprimidos vaginais. O espermicida deve ser introduzido na vagina até 1 hora antes da relação sexual.
Nível de eficácia
A eficácia do espermicida é limitada. A sua acção pode ser melhorada e potenciada se utilizado com outro método conceptivo.
Vantagens
fácil aplicação
não necessita receita médica
é um método controlado pela mulher
pode ajudar a prevenir as IST’s
sem efeitos sistémicos ou secundários graves
Desvantagens e efeitos secundários
ocasionalmente podem desencadear reacções alérgicas ou irritações, quer no homem quer na mulher
o grau de eficácia do espermicida é baixo
pode interferir no acto sexual
Métodos Contraceptivos - Abstinência periódica / Autocontrolo da fertilidade
Definição
A abstinência periódica resulta do auto-controlo dos níveis de fertilidade do ciclo menstrual da mulher. A eficácia deste método depende do envolvimento e disciplina do casal e do conhecimento rigoroso do funcionamento do corpo da mulher e dos seu período fértil.
Existem 3 métodos de controlo da fertilidade:
Método do calendário
O método de calendário permite calcular os períodos férteis através de uma contagem dos dias que de duração de um ciclo menstrual.
O método de calendário permite calcular os períodos férteis através de uma contagem dos dias que de duração de um ciclo menstrual.
Método das temperaturas basais
O período fértil é calculado pela medição da temperatura, determinando o aumento de temperatura pós-ovulatório
Método do muco cervical
As características do muco cervical mudam consoante o grau de fertilidade.
Nível de eficácia
O grau de eficácia depende da consistência e continuidade da aplicação do método.
2 a 20 gravidezes em 100 mulheres / ano
Vantagens
Não tem efeitos secundários
Proporciona uma partilha de responsabilidade na contracepção
Uma vez correctamente utilizado é um método que não necessita supervisão médica
É imediatamente reversível
Desvantagens
Necessita de um compromisso mútuo
O seu grau de eficácia pode ser limitado
É necessário um acompanhamento rigoroso dos ciclos menstruais da mulher
Pode requerer períodos de abstinência longos
Não protege contra as IST’s
Contracepção de Emergência
O que é?
A contracepção de emergência (CE) refere-se aos métodos que podem ser utilizados depois de uma relação sexual não protegida ou nos casos em que há falha do método contraceptivo utilizado (ex: o preservativo rompeu, saiu ou ficou retido na vagina, houve falha na toma da pílula, o DIU deslocou-se, houve erro no cálculo do período fértil).
A contracepção de emergência não é abortiva. Pode actuar de várias formas para prevenir a gravidez, consoante a altura do ciclo menstrual em que é tomada, mas nunca interrompe uma gravidez em curso.
Como funciona
Pode inibir ou adiar a ovulação (a saída do óvulo do ovário)
Pode impedir a fertilização (o encontro do espermatozóide com o óvulo)
Pode impedir a nidação (implantação do ovo na parede do útero)
Tipos de contracepção de emergência
Hormonal – Pílula de emergência (conhecida como “pílula do dia seguinte”). Pode ser tomada até 120 horas após a relação sexual não protegida
DIU – Dispositivo intra-uterino com cobre – neste caso, a sua colocação tem de ser feita por um técnico de saúde especializado até 5 dias após a relação sexual.
Eficácia
De uma forma geral, a CE é menos eficaz que os métodos contraceptivos de uso regular, sendo este um motivo para não ser um método de utilização frequente.
A CE pode prevenir 3 em cada 4 gravidezes e é única forma de evitar uma gravidez após a relação sexual não protegida, reduzindo o recurso ao aborto.
Efeitos secundários
Os efeitos secundários mais comuns da contracepção de emergência podem ser:
Náuseas
Vómitos
Hemorragia irregular
Tensão mamária, dores de cabeça, cansaço
Mensagens importantes sobre a Contracepção de Emergência
Não protege contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis
Não é um método contraceptivo de uso regular
Não é abortiva
Não afecta a fertilidade
Pode ser adquirida gratuitamente nos centros de saúde e hospitais
Existem marcas de venda livre nas farmácias
É recomendável que se procure aconselhamento técnico antes ou após a utilização da CE
Alguns métodos contraceptivos
São mecanismos que servem para evitar a gravidez não desejada e também as DST’s.
Estes métodos estão divididos em naturais e não naturais.
Naturais:Consiste em calcular o período fértil, e desta forma evitar que haja fecundação.
Não naturais: Impedem a gravidez através de dispositivos locais ou através de medicamentos com hormonas ováricas.
Existem métodos de abstinência periódica (por vezes chamados de “métodos naturais”), que podem ser usados como métodos contraceptivos, exigindo uma aprendizagem durante algum tempo e o acordo dos parceiros. São também aconselhados para determinar a melhor altura para a concepção.
Os métodos de abstinência periódica não protegem das IST e implicam uma observação diária (excepto o calendário). Mesmo assim, a sua taxa de eficácia, em jovens e adolescentes é relativamente baixa.
Método do calendário
Este método consiste em anotar durante mais ou menos 1 ano a duração dos ciclos menstruais. Uma vez feita esta contagem, tem de se subtrair ao ciclo mais curto (18 dias) e ao ciclo mais longo (11 dias). A partir do momento em que estes resultados estão encontrados, o intervalo entre ambos, do menor para o maior, indica o espaço de tempo no qual a mulher se encontra no período mais fértil dos seus ciclos, onde ocorre a ovulação e é mais provável que aconteça uma gravidez. Por exemplo, imaginemos que uma mulher contabilizou o seu ciclo mais curto com 26 dias e o seu ciclo mais longo com 30 dias. Então: 26 – 18 = 8 e 30 – 11 = 19. Isto quer dizer que os dias mais férteis desta mulher são entre o oitavo e o décimo nono dia do ciclo, dias em que não deve ter relações sexuais ou, querendo-o, terá de utilizar um outro método contraceptivo. Convém não esquecer que o primeiro dia do ciclo é o primeiro dia em que aparece a menstruação.
O muco é uma substância gelatinosa, produzida pelas glândulas do colo do útero que sofre alterações ao longo do ciclo menstrual. Na altura da ovulação adquire uma aparência de clara de ovo com grande elasticidade. Este muco facilita a entrada de espermatozóides no útero.
Se uma mulher quiser utilizar este método para contracepção deverá, todas as manhãs, observar se tem muco na vulva e como é a sua aparência. A aprendizagem pode demorar algum tempo, porque pode ser difícil distinguir o muco de sémen ou algum corrimento. Convém ser acompanhada por um médico ou alguém que seja um bom conhecedor deste método. Para aumentar a eficácia contraceptiva deste método, a mulher / rapariga só deverá ter relações sexuais 3 dias depois da ocorrência do ponto máximo de elasticidade do muco.
Método da temperatura
A temperatura basal do corpo de uma mulher (medida logo ao acordar, sempre à mesma hora, antes de comer e sem ter feito esforço muscular tirando a temperatura na boca, no recto ou na vagina, usando sempre o mesmo termómetro), é variável durante o seu ciclo. Assim, a temperatura nos dias entre a ovulação e a menstruação seguinte sobe cerca de 2 a 5 décimos de grau. Então, só três dias depois desta subida de temperatura ter acontecido, é que é menor o risco da mulher engravidar.
Não se podemos esquecer de uma situação importante, que são as variações de temperatura que o nosso corpo pode ter, como por exemplo, no caso de ter febre ou de alterarmos a hora de dormir. Não podemos esquecer que para usar este método como contracepção, temos de conhecer bem o funcionamento do nosso corpo.
Coito Interrompido
O coito interrompido consiste em retirar o pénis da vagina antes da ejaculação.
Não é um método contraceptivo, mas sim uma prática muito pouco segura que, além de poder dar origem a uma gravidez, provoca ansiedade em ambos os parceiros podendo também ser causa de futuros distúrbios psicosexuais.
Recordemos também que, antes da ejaculação se produz uma pequena emissão de líquido proveniente das glândulas de Cowper, não visível por nenhum dos parceiros, mas que, no entanto, pode conter espermatozóides.
Preservativo masculino
O preservativo (camisinha) é um método de barreira contraceptivo usado por homens. É um dispositivo descartável em forma de tubo feito de borracha fina de látex ou membrana animais. É rolado acima do pénis erecto logo antes da relação sexual. Existe normalmente um lugar na ponta do preservativo para reter o sémen ejaculado impedindo que o mesmo atinja o útero da mulher. Preservativos de látex provêem uma barreira contra a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Os preservativos masculinos estão disponíveis em uma variedade larga de tipos, cores e texturas e ajustam-se na maioria de homens. Alguns são cobertos com um lubrificante especial que mata os espermatozóides.
É um método relativamente novo de contracepção.
Este é feito de um tubo de borracha fina, mas tem um anel em cada extremidade.
Um destes anéis é fechado e inserido na vagina, de modo a tapar o colo do útero, como se fosse um diafragma.
A outra extremidade é aberta e ajusta-se em volta da abertura da vagina e da vulva.
O preservativo feminino protege as mulheres das doenças sexualmente transmissíveis.
O diafragma é um pequeno anel flexível recoberto por uma película de borracha ou silicone que é colocado pela mulher dentro da vagina até cinco horas antes da relação sexual.
A pílula contraceptiva oral combinada, também conhecida como pílula anticoncepcional, ou simplesmente "a pílula", é uma combinação de estrogênio e progestágeno administrada oralmente para inibir a fertilidade normal da mulher.
É um contraceptivo hormonal para uso vaginal. É constituído por anel flexível impregnado de hormonas que são lentamente libertadas e absorvidas para a corrente sanguínea.
Um dispositivo intra-uterino, também conhecido simplesmente como DIU, é um dispositivo anticoncepcional que é inserido no útero, por um médico. O seu mecanismo de acção depende da interferência com a migração dos espermatozóides, com o transporte do óvulo e com a fertilização. Ele impede o processo de nidação, onde o óvulo se fixa no endométrio.
Os dez métodos contraceptivos mais bizarros da história.
Confira os mais loucos e bizarros métodos contraceptivos da história.
1 - Estrume de crocodilo
O que é?
Os antigos egípcios criaram uma pasta feita com estrume de crocodilo e mel. Em seguida, derreteu-o na vagina. Perto disso, o preservativo parece simples, não?
E funciona?
A revista Time diz que o estrume realmente ajudava a evitar gravidez porque criava um óptimo ambiente alcalino, impróprio para a sobrevivência dos espermatozóides.
2 - Agachamento e espirro
O que é?
Em 1 dC, o médico grego, Sorano de Éfeso, recomendou que as mulheres simplesmente se agachassem e espirrassem após o coito para evitar a concepção.
E funciona?
Se funcionasse, todos nós teríamos falido os laboratórios que fabricam pílulas. Em outras palavras, não. Além disso, não vale a pena pular depois do sexo.
3 - Mercúrio aquecido
O que é?
Na China antiga, as mulheres foram orientadas a beber mercúrio quente para evitar a gravidez ou provocar o aborto. Mercúrio, caso você não saiba, pode causar paralisia,tremores,perturbações mentais e morte.
E funciona?
Claro que funciona… afinal, quando alguém morre por intoxicação por mercúrio, não precisa se preocupar com gravidez.
4 - Preservativos de couro
O que é?
Embora hoje soe assustador,os preservativos de couro finos foram usados por homens japoneses em 1800, basicamente para evitar a gravidez. Eles também usavam carapaça de tartaruga e chifres de animais, mas certamente o couro foi uma das melhores adaptações.
E funciona?
Qualquer coisa que impeça a entrada de espermatozóides no colo do útero vai funcionar até certo ponto.Dito isto, descobrimos uma boa razão para o látex ainda ser usado até agora.
5 - Bloqueador de vagina
O que é?
Como a "Sponge Today", uma barreira foi inserida na vagina para bloquear a entrada de esperma no útero. Diferente do "Sponge",era feita de madeira. Utilizado por mulheres nos tempos antigo? Não.Você acredita que eram fabricados na década de 20? Felizmente foi um fracasso.
E funciona?
Outro bloqueador de esperma, mas provavelmente extremamente desagradável para as mulheres.
6 - Pílulas mastigáveis
O que é?
A Femcon FE é uma pílula anticoncepcional mastigável, é uma espécie de chiclete, que torna o acto de tomar medicamentos mais “divertido”.
E funciona?
É 99% eficaz quando utilizada corretamente, mas o que as mulheres menos esperam é que o anticoncepcional sejam “divertidas”.
7 - Chá de testículo de castor
O que é?
Testículos de castor secos são combinados com álcool para produzir uma mistura que supostamente impede a mulher de engravidar.Curiosamente,algumas mulheres aparentemente ainda praticam este método.
E funciona?
O resultado é tão absurdo quanto o produto.
8 - Banho de Coca-Cola
O que é?
Há rumores de que a Coca-Cola teria sido usada como espermicida na década de 50.A Coca supostamente matava o esperma.
E funciona?
O banho nunca foi um método contraceptivo eficaz.Os espermatozóides são muito rápidos e fortes para serem parados por um banho de líquidos. Além disso, colocar algo açucarado em sua vagina irá trazer transtornos ainda maiores.
9 - Ânus de lebre
O que é?
Durante a Idade Média, amuletos eram comumente prescritos como métodos contraceptivos. Um destes amuletos era uma espécie de coroa de flores feita de ânus de lebre. Você leu certo… ânus de lebre.
E funciona?
Se usar uma coroa de ânus de lebre, provavelmente você não vai ter muitos pretendentes para manter um relacionamento amoroso. Então, nesse caso, é um método contraceptivo extremamente eficaz.
10 - Casar com uma mulher feia
O que é ?
Esse é poderoso, se você pretende não ter um filho o melhor método é não fazer sexo, dai veio a idéia de casar com uma mulher feia pois você não teria vontade nenhum de fazer amor com ela e ainda por cima mesmo naquela seca danada você não ia querer um menino com cara de demónio por ai.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Métodos contraceptivos - anel vaginal
O que é o Anel Vaginal?
O anel vaginal contém uma combinação de hormonas semelhante à da pílula convencional, entre as quais estrogénios. As hormonas difundem-se através das paredes da vagina. O anel é flexível, transparente e incolor, com cerca de cinco centímetros de diâmetro, facilmente aplicável e que pode ser aplicado pela própria mulher (semelhante à da colocação de um tampão).
O anel vaginal contém uma combinação de hormonas semelhante à da pílula convencional, entre as quais estrogénios. As hormonas difundem-se através das paredes da vagina. O anel é flexível, transparente e incolor, com cerca de cinco centímetros de diâmetro, facilmente aplicável e que pode ser aplicado pela própria mulher (semelhante à da colocação de um tampão).
Durante as três semanas (21 dias) em que deve estar aplicado, o anel confere uma protecção eficaz. Na quarta semana ele é retirado e aparece a menstruação.
A colocação e retirada do anel é fácil, sobretudo porque não existe uma posição obrigatória que condicione a sua eficácia. Para retirar o anel basta inserir um dedo na vagina até o sentir e puxa-lo para fora, suavemente.
Segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, este sistema tem a vantagem de diminuir os problemas hepáticos pois, por serem absorvidas através do revestimento da vagina, as hormonas não passam pelo fígado. Os efeitos secundários são os que são observados em mulheres que utilizam a pílula (embora alguns fabricantes insistam em afirmar que com este método diminui a intensidade de efeitos como as dores de cabeça e o aumento de peso).
Graças à sua forma (circular, com cerca de 5 centímetros de diâmetro) e flexibilidade, a adaptação às paredes vaginais é boa, o que assegura que se mantém no local de forma confortável, pois é sustentado pelos músculos da parte mais estreita da vagina.
Contrariamente ao que algumas pessoas possam pensar, e porque fica colocado na zona mais profunda da vagina, o anel não interfere nem é "sentido" durante a relação sexual.
Como começar a utilizar o anel vaginal?
Se não utilizou qualquer contraceptivo hormonal no mês anterior, considere o primeiro dia da sua menstruação como o "dia 1" e coloque o seu primeiro anel vaginal. Deve fazê-lo pelo menos antes do "dia 5", mas não mais tarde do que esse dia, mesmo que a sua menstruação não tenha terminado. Durante este primeiro ciclo, use um método contraceptivo adicional, como um preservativo ou um espermicida nos primeiros sete dias de utilização do anel.
Se tomava uma pílula hormonal combinada (pílula que contém um progestagénio e um estrogénio), após a última toma da pílula pode inserir o anel vaginal durante os sete dias seguintes. No máximo terá de inserir o anel até ao dia em que deveria retomar a toma da pílula. Não necessita de associar um outro método contraceptivo.
Se tomava uma pílula contendo apenas progestagénio, poderá colocar o anel vaginal em qualquer altura. Não faça intervalo entre a sua última toma da pílula e o primeiro dia de utilização do anel vaginal. Quando transita de um contraceptivo que contém apenas progestagénio para o anel, deve associar outro método adicional de contracepção, como o preservativo ou um espermicida, durante os primeiros sete dias de utilização do anel.
Se tinha um implante subcutâneo, pode aplicar o anel vaginal no mesmo dia em que retirar o implante. Se está a mudar de um contraceptivo injectável, deve colocar o anel no dia em que deveria tomar a sua próxima injecção. Se usava um dispositivo intra-uterino (DIU) poderá colocar o anel no dia em que o retirar.
A venda do anel vaginal só é feita com apresentação obrigatória de receita médica e, pelo menos por enquanto, não é comparticipado.
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