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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Tratamentos a Laser


O laser é uma excelente alternativa para corrigir as deformidades corneanas geradas pelo ceratocone. Em um tratamento combinado de laser e Crosslinking, mapas de relevo da superfície da córnea são passados para o laser que será programado para fazer um tratamento personalizado para correção das deformidades encontradas.
Áreas mais curvas serão aplainadas, áreas mais planas encurvadas, trazendo o centro da córnea para um formato mais regular que permite uma melhor visão, possibilitando que os óculos passem a contribuir com a qualidade de visão perdida pelas distorções do ceratocone.
Após a correção do laser, o Crosslinking irá fortalecer a córnea no seu novo formato mais regular, estabilizando a evolução do ceratocone. A combinação desses dois tratamentos melhora consideravelmente a qualidade da visão e impede a progressão do ceratocone.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Tratamentos do Ceratocone


O único tratamento que impede a progressão do ceratocone chama-se Crosslinking.
Os demais tratamentos visam amenizar as distorções criadas pelo ceratocone na córnea, buscando uma melhora na qualidade da visão.
O Crosslinking fortalece as fibras de ligação de colágeno da córnea, evitando sua deformação. Uma aplicação de Raios UltraVioleta com a Riboflavina é suficiente para a o fortalecimento das ligações das fibras de colágeno, estabilização à evolução da doença.
Os anéis intra-estromais são próteses acrílicas implantadas no interior do tecido corneano, que diminuem as deformidades criadas pelo ceratocone, melhorando a visão.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Tratamento do ceratocone


Hoje em dia, há tantas opções de tratamento do ceratocone que até parece surgir uma nova especialidade. A doença é resultado de uma alteração das fibras de colágeno que, progressivamente, faz com que a córnea adquira formato cônico e irregular, resultando em consequente progressão da miopia e do astigmatismo. De acordo com a National Keratoconus Foundation, nos Estados Unidos, a causa exata da doença ainda é desconhecida. Sabe-se que a genética, o ambiente (alergias, coceiras nos olhos, estresse oxidativo) e fatores hormonais desempenham um papel fundamental para o aparecimento do problema. Tanto que é muito comum durante a puberdade e pode progredir durante a gravidez. Mas também o uso incorreto de lentes de contato – bem como lentes que não transmitem oxigênio adequadamente – pode provocar ceratocone.
Visão embaçada é, geralmente, o sintoma que mais leva o paciente a recorrer a um especialista neste caso. O que, em princípio, parece um astigmatismo elevado, pode se transformar num diagnóstico de ceratocone depois de o paciente ser submetido a uma topografia corneana – exame realizado na fase inicial da doença. Em muitos casos, a doença permanece na fase mais simples, sendo tratada com o uso de óculos de grau.
Globalmente, o ceratocone atinge uma em cada duas mil pessoas, sendo que a forma mais grave pode resultar na perda da visão – exigindo transplante de córnea. Por isso, essa doença ocular preocupa tanto os médicos oftalmologistas, sendo de fundamental importância o diagnóstico precoce para interromper sua progressão e permitir um tratamento mais bem-sucedido.

Tratamentos dependem da gravidade da doença
Em resumo, há cinco fases distintas de tratamento da doença: inicial (que começa com óculos e lentes de contato), moderado e estável, moderado em evolução, avançado e avançado com opacidades (que exige transplante de córnea). Vale a pena conhecer um pouco mais do que cada tecnologia e tratamento oferecem.

Lentes de contato
Tão logo seja diagnosticada a doença, o tratamento pode ser realizado com o uso de lentes de contato ou de óculos. As lentes mais modernas oferecem melhor resultado. A híbrida tem a parte central mais rígida e a periférica gelatinosa. Já as lentes esclerais dão um resultado ainda melhor. Por terem um diâmetro grande, elas se apoiam na parte branca do olho, a esclera, oferecendo mais conforto e segurança.

Lentes intraoculares fácicas
Quando, além do ceratocone, o paciente também tem alto grau de miopia, ele pode se beneficiar muito das lentes intraoculares fácicas. Elas são implantadas no interior dos olhos e podem corrigir até 20 dioptrias (grau). Geralmente essas lentes proporcionam excelente melhora da visão a distância sem necessidade de óculos de grau ou lentes de contato. Há estudos demonstrando que praticamente 80% dos pacientes nunca mais usaram os óculos de grau mesmo tendo passado três anos após a cirurgia nos dois olhos. Alguns poucos pacientes continuaram usando óculos após a cirurgia apenas para ler.

Anéis intracorneanos
Numa fase intermediária, os anéis intracorneanos são indicados para restaurar a asfericidade da córnea, ou seja, para o seu aplainamento. Eles podem melhorar a tolerância às lentes de contato e adiar uma cirurgia. A técnica envolve a inserção de dois segmentos de arco de acrílico especial na córnea. Além da aprovação do FDA (Estados Unidos), recentemente o procedimento foi incluído pela ANVISA nos itens obrigatórios de correção por planos de saúde no Brasil.

Cross linking de colágeno
Dado que o ceratocone é uma alteração nas fibras de colágeno, o cross linking se resume à aplicação de uma vitamina chamada riboflavina (B2) na córnea que, quando exposta à luz ultravioleta a cada cinco minutos durante um total de 30 minutos, estimula novas ligações entre as moléculas de colágeno. A técnica não só endurece a parte anterior da córnea e estabiliza o ceratocone, como em alguns casos proporciona melhor visão. Trata-se de uma alternativa segura e que tem resultado em importantes benefícios para os pacientes. Mais de 100 artigos revisados de várias partes do mundo demonstraram que a efetividade do cross linking gira em torno de 93%.

Método CAP – Contour Ablation Pattern
Com esse tratamento personalizado, o cirurgião utiliza o laser Excimer precisamente controlado para esculpir a córnea e atingir o resultado ideal. Pacientes com mais de 30 anos de idade, visão estável e córneas com espessura suficiente podem se beneficiar muito do método CAP, obtendo resultados muito parecidos com a cirurgia a laser PRK (fazendo uso de óculos). Normalmente, o cross linking é associado a essa modalidade.

Transplante de córnea
O transplante de córnea é uma opção a ser considerada nos estágios mais avançados de ceratocone. Os resultados têm apresentado uma taxa de sucesso superior a 97%. O paciente pode realizar uma cirurgia a laser (LASIK ou PRK) logo após o transplante e ficar menos dependente de óculos ou lentes de contato.

Ceratoplastia lamelar profunda (DALK)
Neste caso, o transplante é realizado tomando-se o cuidado de preservar a camada interior da córnea – chamada de endotélio. Essa técnica tem se destacado por reduzir os casos de rejeição. Havendo qualquer embaçamento da visão depois do transplante, o paciente deve procurar seu médico imediatamente, porque, ainda que haja rejeição, se ela for imediatamente tratada, o paciente recupera 100% da visão.

Laser de femtossegundo
O uso do laser de femtossegundo, que utiliza pulsos de luz no lugar das lâminas de corte, vem surpreendendo tanto a classe médica quanto os pacientes, proporcionando uma cirurgia muito mais precisa e segura, além de garantir uma recuperação mais rápida para os pacientes. Essa tecnologia vem sendo bastante valorizada pelos portadores de ceratocone que desejam melhorar a visão com ou sem lentes de contato. Seu uso também já foi aprovado na realização de transplante de córnea (também conhecido como IEK). Trata-se de um dos maiores avanços na cirurgia de córnea nos últimos 30 anos.

Informação retirada daqui

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Tratamentos do ceratocone


O ceratocone é uma doença que provoca alteração na espessura e no formato da córnea, que resulta em imagens borradas e distorcidas. O avanço do ceratocone é geralmente progressivo com aumento do astigmatismo e miopia acentuada.

O diagnóstico é realizado com características clinicas e exames como a tomografia de córnea e a topografia de córnea.É uma doença degenerativa da córnea que tem a incidência de 1 para cada 20 mil pessoas. As causas do ceratocone não estão totalmente esclarecidas, mas fatores genéticos podem ser um agravante.

Tratamentos do ceratocone:
Óculos
No inicio da doença a primeira opção é o uso de óculos para melhorar a visão.

Lentes de Contato
Quando os óculos não surtem efeito as lentes de contato são opção de tratamento para o ceratocone, geralmente é utilizada a lente rígida que atenua a deformação da curvatura da córnea.

Crosslinking
É um procedimento que consiste na ligação de colágeno da córnea com a riboflavina, visando criar resistência mecânica da córnea, com isso reduzir a progressão do ceratocone.

Transplante de Córnea
O transplante de córnea é uma alternativa para os casos mais graves no qual outros tratamentos não foram efetivos.

Implante de Anel Corneano
O implante do anel corneano é uma alternativa cirúrgica para impedir o avanço do ceratocone. O objetivo do anel é remodelar a curvatura da córnea, regredindo o ceratocone e deixando a córnea com um formato mais arredondado, o procedimento tem ótimos resultados.

Informação retirada daqui

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Como se desenvolve o Ceratocone


Você sofre de alergias e, por isso, coça os olhos frequentemente? Fique atento! Esta prática prejudica a sua saúde ocular. “Quem costuma mexer muito nos olhos pode desenvolver de ceratocone, uma doença caracterizada pelo enfraquecimento da córnea, fazendo com que ela perca sua esfericidade e adquira o formato cônico”, explica o oftalmologista Luis Fernando Barros.

O especialista esclarece que quem tem histórico desta enfermidade na família deve ter cuidado redobrado. “O ceratocone pode acometer crianças, mas acontece mais frequentemente entre os 15 e 25 anos. Porém, pessoas com familiares que já sofreram desta patologia têm mais chances de desenvolvê-la ao longo da vida”, observa.

Dr. Luis Fernando Barros afirma que, em fases avançadas, esta enfermidade pode causar visão baixa. “O principal sintoma deste problema é o astigmatismo irregular, assim, é comum que quem sofra da doença tenha que trocar o grau dos óculos ou das lentes de contato com frequência. O ceratocone pode, ainda, desencadear a sensação de vista embaçada. Nos últimos estágios da patologia, é comum que os pacientes tenham muita dificuldade de enxergar”, comenta.

O médico ressalta que o tratamento deste problema é feito em três etapas. “Nas primeiras fases, realizamos procedimentos, para fortalecer a córnea, aliados ao uso de óculos ou lentes de contato, para corrigir o astigmatismo. Em casos mais avançados é feito o implante de um anel intra-estromal na córnea. Por meio deste procedimento, conseguimos corrigir as alterações na curvatura deste tecido. O transplante de córnea é realizado em último caso”, detalha.

Para prevenir esta doença, cuide bem dos seus olhos e vá ao oftalmologista com frequência. “Quem não tem o hábito de coçar os olhos tem menos probabilidade de ter ceratocone. Além disso, é fundamental comparecer a consultas oftalmológicas pelo menos uma vez por ano. Desta forma, é possível acompanhar a saúde ocular e iniciar os tratamentos necessários o mais rápido possível”, conclui o especialista.

Informação retirada daqui

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Transplante de Córnea

Casos em que o Ceratonone piore ao ponto onde a correção visual não pode ser mais atingida com óculos e lentes de contato, o afinamento da córnea se torna excessivo, ou cicatrizes corneanas resultantes do uso de lentes de contato tornam-se um problema frequente ou exista a presença de leucoma (opacificação corneana) importante, o Transplante de Córnea se torna necessário.

O Transplante de córnea é o mais bem sucedido entre os transplantes de órgãos sólidos na Medicina. Ceratocone é uma das principais causas de transplante de córnea no Brasil, mas quando adequadamente tratados, menos que 10% dos ceratocones evoluem para transplante.

O Ceratocone está entre as indicações de transplante de córnea com melhor prognóstico. Entretanto, é uma “nova vida” para o paciente e deve ser considerado como última opção.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Transplante Lamelar de Córnea ou Ceratoplastia lamelar profunda (DALK)

Os resultados são excelentes em pacientes com ceratocone, com uma taxa de sucesso superior a 90%.

Segundo o Dr.Gustavo Bonfadini, especialista nesta técnica cirúrgica e desenvolvedor de material cirúrgico para melhorar o resultado desta técnica: “O transplante lamelar profundo é realizado, preservando-se a camada interior da córnea – chamada de endotélio. Essa técnica é importante, por diminuir a probabilidade de rejeição e melhorar os resultados quando comparada a técnica cirúrgica tradicional (Transplante Penetrante).”

terça-feira, 15 de março de 2016

Sintomas do Ceratocone


Os sintomas apresentados pelo paciente com Ceratocone no início da doença são desconforto visual, dor de cabeça, fotofobia, baixa da acuidade visual e troca freqüente das lentes dos óculos. Nas fases mais adiantadas a correção visual com óculos já não resolve e as lentes de contato passam a ser a opção para correção da visão. Entretanto a tolerância às lentes é baixa e a adaptação às mesmas é difícil e às vezes, impossível.

O Ceratocone tem associação freqüente com alergia e o prurido ocular pode ser o gatilho que desencadeia a doença. Em geral, quanto mais precoce o aparecimento da doença, pior o prognóstico. Até há poucos anos o tratamento do Ceratocone consistia na prescrição de óculos ou lentes de contato e quando estes métodos não mais surtiam efeito, o Transplante de Córnea era a única solução possível. Atualmente, com o surgimento do “Cross-Link” do colágeno de córnea e do implante de Anéis Intra-corneanos (Kerarings ®, Anel de Ferrara ® ou Intacs ®), é possível recuperar estes pacientes ainda nas fases iniciais, postergando ou eliminando a necessidade do Transplante de Córnea

O Ceratocone provoca afinamento e deformação da córnea, tornando-a pontuda em formato de cone, gerando diminuição da visão e distorção das imagens, por isso, muitas vezes é diagnosticado erroneamente como miopia ou astigmatismo irregular (distorção da imagem causada pela alteração da curvatura normal da córnea). É uma doença de evolução lenta, geralmente bilateral e de causa desconhecida, que se inicia entre 10 e 22 anos de idade, evoluindo até 35 a 40 anos.
Por isso, ao verificar estes sintomas, o oftalmologista deve solicitar exame de imagem como a Topografia de córnea, (direcionar para a página dos exames, com o cursor na altura do exame: topografia de córnea) que irá fornecer informações adicionais, ajudando em um diagnóstico mais preciso. O diagnóstico inicial vai ser acompanhado da necessidade de usar óculos. Num segundo momento, quando os óculos já não corrigem suficientemente, passa-se para o uso de lentes de contato rígidas.  

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Transplante de Endotélio


Nos últimos anos os avanços das modernas técnicas de Transplante de Córnea, revolucionaram o modo como encaramos o transplante, alterando substancialmente as indicações destes procedimentos.

Estas mudanças estão representadas pela tendência mundial de substituir a parte doente da córnea, preservando as estruturas sadias da córnea do paciente.

Os Transplantes Lamelares Profundos difundiram-se, sobretudo nos casos de Ceratocone, com preservação do endotélio do paciente. Também estabeleceu-se o Transplante de Endotélio, quando este se encontrar doente, sobretudo na Ceratopatia Bolhosa Pseudofácica e na Distrofia de Córnea – Fuchs.

O objetivo principal do Transplante Endotelial de Córnea é evitar a remoção total da córnea, trocando apenas a parte interna (endotélio e descemet) que está comprometida. O Endotélio corneano é a camada interna da córnea (película transparente anterior do olho) responsável pela transparência desta.

Normalmente as células do endotélio humano não proliferam. Devido a esta falta de capacidade proliferativa, o tratamento mais comumente preconizado nos casos de disfunção endotelial com perda de transparência da córnea é a ceratoplastia penetrante, também conhecido como Transplante Penetrante de Córnea. Esta técnica, realizada com o olho aberto, tem como desvantagem maior risco de complicação intraoperatória, maior chance de rejeição ou infecção e pode induzir astigmatismo alto e irregular comprometendo a qualidade visual final.

A principal vantagem desta nova técnica está no tempo de recuperação visual, que é muito mais rápido quando comparado ao Transplante Penetrante de Córnea, em torno de 6-12 meses e no DSAEK e DMEK apenas 1-3 meses.

A sigla DSAEK do inglês Descemet Stripping Automated Endothelial Keratoplasty e a sigla DMEK do inglês Descemet Membrane Endothelial Keratoplasty, representam as duas técnicas mais modernas de Transplante de Endotélio sem sutura atualmente.

Como esta técnica deixa uma interface melhor entre córnea do paciente e a córnea doadora, verificamos uma melhora significativa dos resultados visuais, tornando-se assim o método preferido no Instituto de Oftalmologia do Rio de Janeiro – IORJ no  tratamento para a Distrofia de Córnea – Fuchs e Ceratopatia Bolhosa em  Pseudofácicos.

Na verdade, não é recomendado o Transplante Penetrante de Córnea padrão para a disfunção endotelial a menos que haja no estroma cicatrizes significativas ou outras contra indicações de outras doenças oculares prévias.

Outra publicação importante do nosso grupo, foi o estudo: “Optimization of Intraocular Lens Constant Improves Refractive Outcomes in Combined Endothelial Keratoplasty and Cataract Surgery”, na revista médica da Academia Americana de Oftalmologia (AAO – Ophthalmology). Neste estudo, o Dr. Gustavo Bonfadini descreveu a melhoria dos resultados refrativos de pacientes submetidos à Cirurgia de Catarata na mesma cirurgia do Transplante Endotelial de Córnea (DSAEK) em pacientes portadores de Distrofia Endotelial de Fuchs.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Transplante de Córnea à Laser

Transplante de córnea realizado por um Laser com pulsos de energia de curta duração e altíssima velocidade (Femtosegundo).

Observou-se uma importante evolução nos lasers de femtossegundo, o que se reflete na taxa de repetição, no controle da energia e na capacidade de programar cortes de forma mais versátil na córnea, permitindo maior precisão na incisão corneana, pois utiliza o laser ao invés de lâminas, e aumenta a segurança do procedimento.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Implante de Lente Intraocular (LIO) Fácica

O implante de Lente Intraocular Fácica está indicado para para tratamento do grau elevado de um olho (refrativo), por exemplo: alta miopia e/ou astigmatismo. Esta cirurgia está classicamente indicada em casos de anisometropia (grande diferença de grau entre os olhos), mas pode ser realizada como alternativa a correção por óculos e lentes de contato de forma eletiva (opcional).

sábado, 5 de dezembro de 2015

Ablação de Superfície Personalizada + Crosslinking do Colágeno da Córnea (Protocolo de Atenas):

A ablação de superfície personalizada por excimer laser pode ser indicada em casos selecionados de ceratocone, para regularização da superfície da córnea, com o objetivo de reduzir o astigmatismo irregular. Neste caso o objetivo é terapêutico, não sendo a correção do grau de refração, mas sim a redução da irregularidade, possibilitando melhor visão corrigida por óculos ou lente de contato.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Tratamentos para Ceratocone - Cross-link ou Corneal Cross-Linking


O “Cross-link ou Corneal Cross-Linking” do colagénio corneano é o mais moderno tratamento do Ceratocone progressivo e da ectasia (distensão da córnea) pós-cirurgia refrativa.

Uma das principais causas do Ceratocone é a fraqueza do colagénio da córnea.

Segundo o especialista nesta cirurgia, Dr. Gustavo Bonfadini, o Cross-link de colagénio corneano (CXL) tem como finalidade criar novas ligações covalentes entre as moléculas de colagénio adjacentes, fortalecendo a córnea e estabilizando o Ceratocone. É uma técnica inovadora e revolucionária que veio para reduzir o número de Transplantes de Córnea no futuro próximo.

A ideia original da reação foto-química entre a vitamina B2 (Riboflavina) e a luz ultravioleta A (UVA) para o enrijecimento e aumento da resistência bio-mecânica da córnea foi descrita pelo Dr. Theo Seiler, MD, PhD (Zurique, Suíça), que publicou os primeiros resultados na década de 90.

Informação retirada daqui

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Cirurgias para Ceratocone - Implante de Segmento(s) de Anel intracorneano:


Segundo o especialista Dr. Gustavo Bonfadini, “Quando os óculos e a nova geração de lentes não são bem aceitos pelo paciente, uma boa opção para o tratamento do Ceratonone, os anéis intra-corneanos são indicados para restaurar a asfericidade da córnea, ou seja, o seu aplanamento.”

O anel intracorneano para Ceratocone ou anel intraestromal é um pequeno segmento semi-circular, implantado na córnea para corrigir a visão em pacientes com astigmatismo. O objetivo é causar um aplanamento da córnea mudando a refração. A cirurgia é rápida e indolor, permitindo assim uma recuperação rápida e a volta do paciente ás atividades normais em pouco tempo.

Conforme explicado pelo Diretor do Banco de Olhos do Rio de Janeiro (INTO), Dr. Gustavo Bonfadini, atualmente este procedimento já pode ser realizado por meio de um Laser de Femtosegundo. Com o uso do Laser, não há corte com bisturi, fazendo com que a incisão seja criada a partir de uma fotodisrupção (separação virtual) das lamelas da córnea, confeccionando assim um túnel na córnea exatamente conforme planejado pelo cirurgião, conferindo uma maior previsibilidade e eficiência na cirurgia.

O procedimento, realizado em centro cirúrgico com anestesia local (anestesia com uso de colírio), oferece o benefício de ser reversível e potencialmente substituível, uma vez que não envolve a remoção de tecido ocular.