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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Gravidez na adolescência, o que fazer ...


A taxa de fecundidade na população diminui em todos os grupos etários, mas entre os adolescentes de 15 a 19 anos baixou menos, andando à volta de 13,5 casos de gravidez por cada mil adolescentes (nos Estados unidos da América o número é de 96 casos de gravidez por cada mil adolescentes).

Outro dado importante é a escassa utilização de métodos anticoncepcionais e a alta percentagem de abortos provocados neste grupo de idades. No nosso meio, aproximadamente 10% das mulheres em que são praticados abortos legais têm menos de 20 anos; nos Estados Unidos 40% das adolescentes grávidas recorrem ao aborto.

A gravidez em adolescentes não é um fenómeno novo. Talvez alguns factores sociais actuais permitam uma análise aproximada das suas causas: puberdade numa idade mais precoce, trivialização da sexualidade, erotismo constante nos meios de comunicação, adolescência demasiado longa, etc.

Não obstante, o problema básico pelo qual se verifica é a falta de previsão (sobretudo quanto ao uso de anticoncepcionais) e não só por inconsciência, mas fundamentalmente por desinformação e ignorância.

A adolescente grávida e posteriormente a adolescente e o adolescente pais e sua filha e filho são pessoas com alto risco, tanto médico como social.

Em Portugal, e segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, havia em 1998, 95 mães com menos de 15 anos e 7308 com idades entre os 15 e os 19.

EXISTEM MUITOS MITOS SOBRE NÃO ENGRAVIDAR

Não se engravida...
Se tomar banho a seguir ao acto sexual?
Se for a primeira vez que se tem relações sexuais?
Durante a menstruação?
Se se tiver relações sexuais em pé?
Se se retirar o pénis entes da ejaculação?
Quando não se atinge o orgasmo?

NÃO! CUIDADO!
Em qualquer destas situações podes engravidar!

Sintomas da gravidez:
Seios doridos;
Muito sono e cansaço;
Ficar sem menstruação;
Ficar enjoada.

CUIDADO! Se sentires alguns destes sintomas deves dirigir-te ao Centro de saúde.

Nidação: o que é, como acontece, quais os sintomas...


Vamos falar um pouco sobre a nidação, pois muitas mulheres tem dúvidas, não sabem o que é e como ocorre.

Após a fecundação nas trompas, o óvulo fecundado inicia um deslocamento lento para chegar até ao útero. Chegando ao útero ele precisa fixar-se para que a gravidez possa evoluir, esse processo de fixação chama-se nidação.

Como esse processo de deslocamento das trompas ao útero pode levar entre 4 a 15 dias, então a nidação ocorre entre esse tempo (4 a 15 dias após a fecundação). E só após a nidação, que o corpo inicia a produção do HCG (Hormônio Coriônico Gonadotrófico), por isso é tão importante aguardar o atraso para fazer um teste de gravidez, pois antes disso o exame pode não marcar. Ou seja, não existe falso negativo e sim um teste/exame feito muito cedo.

Nesse período em que o óvulo se desloca ao útero, vai acontecendo a divisão celular, essa fase é chamada de mórula. E é nessa fase que o ovo fica mais vulnerável, pois os o sistema imunológico da mãe pode considerá-lo um corpo estranho e acabar atacando-o e o expulsando espontaneamente do corpo. Isso também pode ocorrer porque o organismo verifica que houve algum problema no processo de divisão celular, fazendo uma selecção natural, evitando que uma má gestação com problemas continue.

Pesquisas indicam que de cada 3 óvulos fecundados, apenas um consegue chegar ao útero da mãe. Aí mais um motivo para muitas vezes se demorar a conseguir engravidar. 

O endométrio é parte importante para que ocorra a nidação, pois ele precisa ser proliferativo, ter um espessura entre 7 e 15mm e ter 3 camadas, pois só assim a nidação acontece de forma segura para o desenvolvimento da gestação.

A nidação pode ser visível ou não, podem ocorrer cólicas leves, pequenos sangramentos em sangue escuro, vivo ou bem claro, ou ainda um corrimento escuro ou caramelo. Esse sangramento ou corrimento pode ocorrer uma única vez, ou várias vezes, sempre em pouca quantidade. Pois nesse processo podem ocorrer pequenas descamações do endométrio.

Se houver um sangramento em maior quantidade, semelhante ao fluxo menstrual, pode ser uma deficiência de progesterona, uma gravidez ectópica e/ou um início de aborto, ou um pequeno descolamento do endométrio com a implantação que se não estiver espesso o suficiente poderá fazer com que a gravidez não evolua. 

Se a gravidez tem mais tempo, ou seja a nidação já aconteceu, pode ser um deslocamento de placenta. Por algum problema, o ovo pode acabar se aderindo a parede da trompa, o que produz uma gestação tubária e ocasiona sangramento. Então é sempre bom consultar o médico em qualquer dessas situações.

Só com a nidação é que se que pode considerar, tecnicamente, o início da gravidez e a partir dela que inicia-se a formação da placenta.


Fonte: Nidação: o que é, como acontece, quais os sintomas... | Planeamento Familiar

Como Engravidar Rapidamente e com Facilidade



À medida que as semanas transformam-se em meses você pode começar a perceber a dura verdade, que ficar grávida não é tão fácil como você tinha imaginado.

Mas então como engravidar rapidamente e com facilidade?
Se for a sua primeira vez tentando engravidar, você pode ter passado a maior parte de sua vida tentando “evitar” ficar grávida e mesmo assim com medo de ter ficado…
E bem, agora que chegou o momento você pode perceber que engravidar não é assim tão simples como você pensava.
Existem diversos fatores que podem estar impedindo você de engravidar rapidamente e com facilidade.

Por que Não Consigo Engravidar Rapidamente e com Facilidade?
Pois bem, logisticamente, o momento certo é muito importante. Uma mulher saudável irá ovular apenas uma vez a cada ciclo normalmente liberando um óvulo que precisa ser fecundado dentro de um período de 6 a 12 horas, a fim de engravidar. Este é o principal fator que impede a maioria das jovens saudáveis de engravidar.
O esperma do homem pode sobreviver no interior da mulher entre 2 e 3 dias, a situação ideal para a fertilização é a de que o esperma seja depositado no interior da mulher e fique a espera do óvulo – a maior parte das fertilizações realmente só ocorre na “boca” das trompas de Falópio. Por isso é importante que tenha relações e que saiba calcular o período fértil da mulher.

A qualidade do esperma masculino pode variar muito. Calor ao redor do testículo, o uso de roupa apertada e o excesso de ejaculação são fatores que podem diminuir significativamente a quantidade de espermatozóides ativos e férteis reduzindo a possibilidade de fertilização, não permitindo a você engravidar com facilidade.

Portanto, se um casal teve relações duas vezes por dia todos os dias durante o mês inteiro isso não seria necessariamente tão eficaz quanto ter relações apenas uma vez na hora certa, apenas horas antes que a ovulação ocorra.

Um método eficaz usado por muitos casais é o método gráfico ou método TBC (Temperatura Basal Corporal). Isso envolve basicamente medir diariamente a temperatura vaginal e registar em um gráfico.

Justamente no ponto da ovulação há um aumento significativo da temperatura. Isso, combinado com outros fatores, como a densidade de muco vaginal e possivelmente sensações abdominais serão exibidos quando a ovulação estiver ocorrendo.

Após alguns meses usando esse método de alta precisão, o casal pode prever com elevado grau de certeza quando exatamente a ovulação irá ocorrer e pode assim ter relações apenas algumas horas antes a fim de garantir que a mulher possa engravidar rapidamente e com facilidade.

As principais questões sanitárias que impedem a fertilização incluem fumar e beber, tanto em relação à mulher quanto ao homem. Comer de forma não saudável; a mulher deve certificar-se de estar ingerindo suficiente vitamina B12 (encontrados em carnes, peixes, ovos e leite).

Tomar complementos de ácido fólico também pode ajudar muito. Tomar drogas (incluindo medicamentos prescritos) também é muito prejudicial para o processo de concepção (e para o feto se você continuar durante a gestação). Fumar maconha reduz a quantidade de espermas ativos produzido pelo homem em mais de 50% e os efeitos podem durar por mais de 6 meses.

Todos estes aspectos demonstram quão difícil pode ser a engravidar e talvez você comece a ver que a criação de outra vida humana é realmente um milagre quando você perceber como improváveis as chances de fertilização realmente são. Porém, seguindo as dicas acima você conseguirá engravidar rapidamente e com facilidade.


Fonte: Como Engravidar Rapidamente e com Facilidade | Planeamento Familiar

Gravidez aos 40 anos



As mulheres contemporâneas, em geral, andam priorizando as suas carreiras. Esse fato, aliado à demora em encontrar um parceiro estável, que transmita segurança para se ter um filho, faz com que muitas delas adiem o sonho da maternidade e acabem tendo sua primeira gravidez depois dos 40 anos. A maternidade tardia está a tornar-se uma tendência da vida moderna. O número de mulheres que engravidam aos 40 anos dobrou nas duas últimas décadas criando um tipo de família diferente, pois quando os seus filhos tiverem 30 anos as mães terão 70.

Especialistas comentam que a gravidez aos 40 deve ser uma exceção, e não uma regra, visto que, apesar da medicina estar avançada e ter mudado, os aspectos biológicos continuam os mesmos. Conforme a idade vai avançando a taxa de fertilidade da mulher diminui e a de aborto aumenta.

Para as mulheres, a melhor idade para se engravidar é entre os 18 e 30 anos. Passado esse período os riscos aumentam gradualmente, por isso não é recomendável deixar para engravidar depois dos 35 anos. Antes dessa idade o risco de um filho nascer com síndrome de Down é de 1 em 600, mas após os 35 a taxa é de 1 em 100. A mãe aos 40 está mais sujeita a ter também pressão alta e diabetes, que podem acarretar complicações na gestação.

Mais da metade das mulheres acima dos 40 anos é infértil, pois, ao contrário dos homens que produzem espermatozóides durante toda a vida, a mulher já nasce com todos os óvulos produzidos. O tempo vai envelhecendo-os, fazendo com que a taxa de fertilidade caia conforme a idade avança. Por isso, especialistas comentam que aos 40 anos as mulheres estão com o organismo mais voltado para a menopausa do que para a gravidez.

A mulher com esta idade sofre maior desgaste físico que as que engravidam na idade recomendada. É como se a gravidez acelerasse um desgaste de 3 anos nessa mulher que normalmente tem menos pique e também menos condições físicas para passar por essa fase.

Lembre-se que, independente da idade, o mais importante é cuidar da saúde, principalmente durante a gravidez. Atualmente há mulheres de 40 anos muito mais saudáveis que as de 20, praticam desporto, controlam o peso e não fumam. Caso você seja uma mãe de 40 anos ou mais é indispensável o acompanhamento mais aprofundado de um médico ginecologista e obstetra.


Fonte: Gravidez aos 40 anos | Planeamento Familiar

Conselhos sobre como engravidar


Parabéns! Tomaram a grande decisão de se tornarem pais. Além de ser uma das etapas mais importantes, se não a mais importante, das vossas vidas, traz muitos desafios. O primeiro é a concepção.

Muitas pessoas pensam que basta deixarem de usar métodos contraceptivos para engravidarem de imediato. Mas o nosso corpo é um pouco mais complicado do que isso e neste guia encontram algumas dicas para conceber mais rapidamente.

Antes de tudo:
A primeira coisa que deve fazer depois de decidir engravidar, é consultar o seu ginecologista. Este é um passo importante, pois terá de ser vacinada contra a Rubéola se ainda não o foi, e começar logo a tomar ácido fólico para prevenir malformações no bebé. O seu ginecologista poderá esclarecer algumas dúvidas que tenha e dar-lhe também alguns conselhos.

Melhor altura:
A melhor altura para ter relações sexuais com o objectivo de engravidar, está dependente do seu ciclo. O período da ovulação dura 6 dias – e é no sexto dia que ocorre a ovulação – este é o seu período mais fértil. Normalmente a ovulação ocorre a meio do ciclo menstrual, o que para a maioria das mulheres é cerca de 14 dias antes da menstruação.

Esta costuma ser a melhor altura para engravidar mas se não está a funcionar consigo, experimente entre os dias 10 e 18 do seu ciclo (sendo o dia 1 o primeiro dia da menstruação), e tenha relações sexuais todos os dias nesse período. Desta maneira as relações sexuais e a ovulação vão quase de certeza coincidir.

Testes de Ovulação:
Se quer ser mais precisa e exacta, pode comprar na farmácia testes de ovulação que calcula se está a ovular através da sua temperatura corporal.
É suposto a sua temperatura aumentar ligeiramente durante a ovulação.
Estes testes podem dizer-lhe com 1 dia de avanço quando será a melhor altura para engravidar.

Quantas vezes?
Uma preocupação de quem está a tentar conceber um bebé é com que frequência deve tentar. É um facto que quanto mais frequentemente o homem ejacula menor será a quantidade de espermatozóides.

Assim, quem está a tentar engravidar, muitas vezes tem relações sexuais poucas vezes para não reduzir a quantidade de espermatozóides. No entanto, isto não é necessário. Mesmo que os espermatozóides possam ser menos, existe uma grande probabilidade de ocorrer a fecundação.

O melhor a fazer é ter relações sexuais quando vos apetecer. Lembrem-se que ter um bebé deve ser algo divertido. Não se concentrem demasiado em quantas vezes ou quando. É claro que quem tem relações sexuais apenas uma vez por semana tem menos hipóteses…

Não estão a conseguir?
Se passado um mês ou dois ainda não estiver grávida, não entre em pânico!

Se estava a tomar a pílula anteriormente, pode demorar algum tempo até o seu ciclo regularizar, o que pode atrasar um pouco a concepção.

Também pode ser mais difícil para as fumadoras engravidar. Se é fumadora reduza o número de cigarros ou deixe de fumar. Se está realmente preocupada com a sua incapacidade de engravidar e nenhum destes conselhos a ajudou, o melhor será consultar o seu ginecologista.

Lembre-se que demora o seu tempo e divirta-se!

Não se concentre demasiado no objectivo de engravidar e vai ver que terá uma boa surpresa quando menos espera.


Fonte: Conselhos sobre como engravidar | Planeamento Familiar

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Powerpoint sobre o Desenvolvimento Embrionário


Download Powerpoint sobre o Desenvolvimento Embrionário

Vídeo sobre a simulação de um parto

Trabalho sobre Homossexualidade


Ficha de Atividade sobre Homossexualidade


A História da Homossexualidade

Guia para Professores sobre Orientação Sexual e Identidade de Género


Gravidez na Adolescência

Gravidez na adolescência

Viva Saúde - Gravidez na Adolescência

Gravidez na adolescência

Documentário sobre Gravidez na Adolescência (Brasileiro)

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Portugal no topo da gravidez adolescente e VIH


Portugal é o segundo país da Europa Ocidental com maior número de mães adolescentes e o primeiro na infecção pelo VIH, alertam os promotores de um simpósio sobre educação sexual que começa quinta-feira em Lisboa.
A gravidez na adolescência e os comportamentos de risco associados à sexualidade são alguns dos tópicos que vão ser debatidos até sábado no "4º Simpósio de Sexologia da Universidade Lusófona de Lisboa", este ano dedicado à educação sexual.

De acordo com Américo Baptista, promotor do encontro e especialista em sexologia, o objectivo é "tentar perceber como estamos em educação sexual e quais os caminhos que devemos seguir".

"Pretendemos avaliar como nos situamos em termos de educação sexual em relação aos nossos congéneres europeus" e além de especialistas e entidades portuguesas, foram convidados peritos estrangeiros na matéria que vão abordar a situação em Espanha, Itália e Inglaterra, explicou.

Em termos comparativos, o especialista indicou que Portugal "está mal" no que respeita à gravidez na adolescência, com 22 casos em cada mil jovens entre os 10 e os 19 anos, muito longe de países como Espanha, Bélgica, Itália ou Suíça, todos com uma taxa de gravidez abaixo dos 10 por cada mil adolescentes.

Nesta matéria, Portugal só é superado a nível europeu pelo Reino Unido (30,8), Eslováquia (26,9) e Hungria (26,5), de acordo com indicadores da UNICEF, publicados em 2001.

Também quanto ao VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana), Portugal é ci ado pelas piores razões, sendo o país da Europa Ocidental com maior taxa de incidência de infecção.

Com 27.013 casos acumulados desde 1983, Portugal registou 1.174 novas notificações só no primeiro semestre de 2005.

No entanto, Américo Baptista sublinhou que o país evidencia as mesmas tendências evolutivas verificadas no resto da Europa, como o crescimento da transmissão entre heterossexuais, a diminuição de casos associados à toxicodependência e o aumento de casos de sida entre os 45 e os 54 anos.

Para prevenir os comportamentos de risco, "o conhecimento é fundamental , mas não chega", segundo um estudo conduzido por Américo Baptista junto de 1.018 estudantes universitários portugueses, que será apresentado pela primeira vez no simpósio.

De acordo com a pesquisa, "a relação entre os conhecimentos e o comportamento foi praticamente nula", o que significa que "quanto maior foi a prática de comportamentos de risco mais os jovens estavam conscientes daquilo que estavam a fazer".

Por isso, o estudo conclui que as campanhas de sensibilização têm uma eficácia muito limitada junto da população.

O especialista defende que a educação sexual nas escolas não deve apenas transmitir conhecimentos sobre os riscos associados à sexualidade, mas também motivar os jovens "a querer e a ser capaz" de adoptar uma atitude realmente preventiva.

A formação dos professores em educação sexual, o papel da comunicação social ou as disfunções sexuais são outros dos temas do simpósio, que reúne responsáveis de entidades como a Associação para o Planeamento da Família, a Liga Portuguesa Contra a Sida ou a Confederação Nacional das Associações de Pais.