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terça-feira, 1 de outubro de 2013

A evolução e a Origem

A evolução do ceratocone geralmente ocorre até os 25 anos do indivíduo aproximadamente, e entre os 30 e os 40 anos ocorre a estabilização da patologia. O ceratocone pode ser bilateral (em torno de 88%dos casos) e unilateral com ou sem presença de miopia no outro olho. Existem casos onde o ceratocone é chamado frusto ou subclínico, nos quais a patologia não chega a desenvolver-se, embora exames mais sofisticados possam detectá-la. A origem do ceratocone não tem ainda uma comprovação científica, entretanto há estudos que relatam a correlação entre a o ato de coçar os olhos com freqüência, geralmente associados com a rinite alérgica ao problema. 

Uma respeitável amostragem de dados sugere que a patogenia do ceratocone é de fato influênciada por causas genéticas. Entretanto, muito poucas investigações tem levado a que genes são causadores ou influenciam o ceratocone. A Dra. M. Cristina Kenney, MD, PhD apresentou sua teoria na qual uma seqüência de eventos ocorrem que resulta no ceratocone. Ela divulgou que aproximadamente dez diferentes cromossomos estão associados com o ceratocone e que é bastante provável que o ceratocone tenha múltiplos genes envolvidos que levam a um padrão final comum, o qual ela nomeou "Padrão de Estresse Oxidativo" (OSP-Oxidative Stress Pathway). Nesta teoria, a aptose ocorre como resultado de uma formação de radicais livres ou espécies de oxigênio reativo (ROS-Reactive Oxigen Species) e de espécies de nitrogênio reativo (RNS-Reactive Nitrogen Species). Em indivíduos susceptíveis, o DNA mitocondrial é danificado, a produção de energia é reduzida e uma série de eventos biomecânicos ocorrem que resultam no aumento do ROS o que é então tóxico para as células. 

O ceratocone pode ser diagnosticado como de grau I (incipiente), grau II (moderado), grau III (alto) e grau IV (avançado), entretanto atualmente alguns especialistas consideram também grau V (extremo). A morfologia do cone pode ser nipple (pequeno: 5 mm. e próximo ao centro da córnea, oval (mais largo, inferior), ou global (mais de 75% da córnea é afetada). Há duas outras patologias parecidas com o ceratocone, chamadas de ceratoglobo (afinamento da córnea mais extenso, em torno de 9 mm de córnea) e a Degeneração Marginal Pelúcida (afinamento na porção infeior da córnea), sendo que ambos podem as vezes ser confundidos com o ceratocone, embora tenham nomes diferentes o tratamento geralmente é o mesmo com lentes de contato especiais.


Os exames de topografia podem ajudar na escolha das lentes de contato especiais a serem testadas incialmente, entretanto somente os testes e exames com lentes especiais de alta qualidade e tecnologia como as lentes Ultracone é que podem definir qual a lente defintiva a ser planejada. Mesmo os mais modernos equipamentos não são capazes sozinhos de definir uma lente para o paciente sem o teste de fato com a devida avaliação para uma personalização. A Ultralentes é a única empresa no Brasil que produz lentes personalizadas especificamente para cada caso, utilizando a consultoria digital desenvolvida pelo especialista Luciano Bastos, autor de vários desenhos especiais de lentes e de técnicas de adaptação com alto índice de sucesso.

Os modernos equipamentos de topografia de córnea (videoceratoscopia) proporcionam dados extremamente precisos, como:

Espessura corneana (paquimetria) de inicial (> 506 μm) a avançada (< 446 μm) 
Mapas de elevação anterior e posterior da córnea 
Ceratometria em diversos pontos da córnea (principais meridianos e média ceratométrica) 
Posição do cone em relação ao centro visual e ao centro geométrico da córnea 
Eixos dos valores mais curvo e mais plano da córnea

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