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sexta-feira, 30 de setembro de 2022
domingo, 25 de setembro de 2022
quarta-feira, 14 de setembro de 2022
Pais portugueses precisam urgentemente de educação sexual
Os pais portugueses estão não estão preparados para assumirem a educação sexual dos filhos e necessitam urgentemente de formação, disse na noite de terça-feira, na Figueira da Foz, o monsenhor Vítor Feytor Pinto.
Intervindo durante a tertúlia "Reacontece", no Casino da Figueira da Foz, sobre a educação sexual nas escolas, Feytor Pinto considerou que a sexualidade é "dominada por tabus" no seio das famílias portuguesas e que estas revelam falta de preparação para falarem do tema com naturalidade.
"Quem precisa urgentemente de educação sexual são os adultos. Se nós não tivermos adultos a saberem com o que é que lidam, efectivamente nunca poderão ser educadores", disse.
"Os pais que não têm formação, que ainda não descobriram a beleza da sexualidade de uma maneira positiva e apenas vêem o monstro da sexualidade, como é que podem ser os educadores dos seus filhos?", inquiriu.
Frisando que os pais nessa situação "têm de recorrer à escola" numa perspectiva de complementaridade, Feytor Pinto sustentou a educação para a sexualidade humana "é muito mais vasta do que a actividade sexual".
"[A sexualidade] contém como elemento mais pobre a actividade sexual", referiu.
Feytor Pinto recusou que a Igreja Católica possua uma visão retrógrada da sexualidade humana, embora tenha admitido existirem "algumas vozes" retrógradas "que têm que mudar".
"É essa a minha luta há 27 anos, não estou no ar, estou a lutar por isto. Por isso me especializei, trabalhei na área, para dizer aos padres, aos bispos, o que se deve fazer nesta área extremamente importante para a educação das novas gerações", sublinhou.
Presente no debate, a psicóloga Margariga Gaspar de Matos - que integrou o Grupo de Trabalho para a Educação Sexual (GTES), que laborou durante dois anos e cujas propostas foram acolhidas no projecto-lei do Partido Socialista, recentemente aprovado no Parlamento -- disse que existem escolas em Portugal com trabalho efectivo na área da educação para a Saúde.
"Há muita coisa a ser feita. Às vezes as pessoas não sabem, para injustiça dos próprios professores", disse.
Alegou que a nova lei surgiu da necessidade de outras escolas "que funcionam mal" assumirem responsabilidades e prestarem contas à sociedade civil.
"Por isso é que há uma lei, é para proibir as escolas de qualidade baixíssima de continuarem assim", disse
Por outro lado, aconselhou os estabelecimentos de ensino "de excelência" a ignorarem a nova lei.
"Continuem, não liguem à lei. Façam mais do que a lei, que é o que já estão a fazer até agora", exortou.
Informação retirada daqui
I Conferência Online de Educação Sexual
O Grupo de Estudos e Investigação em Sexualidade, Educação Sexual e TIC (GEISEXT) do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, realizará nos dias 2,3 e 4 de maio de 2012, a I Conferência Online de Educação Sexual ( I COES): Práticas pedagógicas intencionais de educação sexual na escola.
Esta conferência, que resulta de uma parceria entre três grupos de investigação de três Universidades - GEISEXT do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (Portugal), EDUSEX (Educação Sexual e Formação de Professores) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Brasil), GSEXs (Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Sexualidades) da Universidade Estadual Paulista (Brasil) - é o primeiro evento nesta área temática a ser realizado totalmente on line.
O I COES tem por objetivo reunir professores/as de todos os níveis e áreas de ensino, assim como investigadores/as, interessados/as em ampliar os seus conhecimentos na área da sexualidade, da educação sexual, das relações de género e diversidade sexual, através da partilha de experiências, das investigações, das problematizações, assim como das inquietações que têm acompanhado todos/as aquele/as que atuam nestas temáticas, com vista à realização da educação sexual na instituição escolar.
Pretende-se refletir sobre algumas das muitas temáticas que envolvem a educação sexual, oferecendo aos professores/as a oportunidade de colaborarem com os seus pares, na (re)construção de novos conhecimentos, e de refletirem sobre as diferentes perspectivas e possibilidades de concretização da educação sexual.
I Conferência Online de Educação Sexual ( I COES)
O Grupo de Estudos e Investigação em Sexualidade, Educação Sexual e TIC (GEISEXT) do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, realizará nos dias 2, 3 e 4 de maio de 2012, a I Conferência Online de Educação Sexual ( I COES): Práticas pedagógicas intencionais de educação sexual na escola.
Esta conferência, que resulta de uma parceria entre três grupos de investigação de três Universidades - GEISEXT do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (Portugal), EDUSEX (Educação Sexual e Formação de Professores) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Brasil), GSEXs (Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Sexualidades) da Universidade Estadual Paulista (Brasil) - é o primeiro evento nesta área temática a ser realizado totalmente on line.
O I COES tem por objetivo reunir professores/as de todos os níveis e áreas de ensino, assim como investigadores/as, interessados/as em ampliar os seus conhecimentos na área da sexualidade, da educação sexual, das relações de género e diversidade sexual, através da partilha de experiências, das investigações, das problematizações, assim como das inquietações que têm acompanhado todos/as aquele/as que atuam nestas temáticas, com vista à realização da educação sexual na instituição escolar.
Pretende-se refletir sobre algumas das muitas temáticas que envolvem a educação sexual, oferecendo aos professores/as a oportunidade de colaborarem com os seus pares, na (re)construção de novos conhecimentos, e de refletirem sobre as diferentes perspectivas e possibilidades de concretização da educação sexual.
Mais informações sobre I COES poderão ser encontradas no site www.coes2012.com
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Abstinência antes do casamento melhora vida sexual, diz estudo
Casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória, segundo um estudo publicado pela revista científica Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia.
Pessoas que praticaram abstinência até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade de seu relacionamento do que os demais.
As notas para a satisfação com o relacionamento também foram 20% mais altas entre os casais que esperaram, assim com as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges (12% maiores).
Para os casais que ficaram no meio do caminho - tiveram relações sexuais após mais tempo de relacionamento, mas antes do casamento - os benefícios foram cerca de metade daqueles observados nos casais que escolheram a castidade até a noite de núpcias.
Mais de duas mil pessoas participaram da pesquisa, preenchendo um questionário de avaliação de casamento online chamado RELATE, que incluía a pergunta: "Quando você se tornou sexualmente ativo neste relacionamento?".
"Independentemente da religião, esperar (para ter relações sexuais) ajuda na formação de melhores processos de comunicação e isso ajuda a melhorar a estabilidade e a satisfação no relacionamento no longo prazo", conclui estudo.
O sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, autor do livro Premarital Sex in America, acredita que sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento. "Há muito mais num relacionamento que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais, são mais satisfeitos com o aspecto sexual de sua relação", diz.
E Regnerus enfatiza: "Casais que chegam à lua de mel cedo demais - isso é, priorizam o sexo logo no início do relacionamento - frequentemente acabam em relacionamentos mal desenvolvidos em aspectos que tornam as relações estáveis e os cônjuges confiáveis."
Bélgica: Governo ensina crianças a masturbarem-se
Um vídeo produzido pelo governo da Bélgica para as crianças está a chocar alguns cidadãos do país.
No centro da polémica está o objectivo da animação: ensinar as crianças em idade escolar a masturbarem-se.
Durante 52 segundos, um pénis animado ensina as crianças a mover as mãos de forma a obterem satisfação sexual, até à ejaculação.
O vídeo está a ser transmitido nas escolas, inserido no programa de educação sexual infantil.
No centro da polémica está o objectivo da animação: ensinar as crianças em idade escolar a masturbarem-se.
Durante 52 segundos, um pénis animado ensina as crianças a mover as mãos de forma a obterem satisfação sexual, até à ejaculação.
O vídeo está a ser transmitido nas escolas, inserido no programa de educação sexual infantil.
Cortes não vão afectar Educação Sexual
O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, assegurou esta quinta-feira que os cortes na Educação não vão afectar a implementação da Educação Sexual nas escolas e adiantou que centenas de professores já foram formados neste domínio.
Apesar da reformulação do programa ‘Educação para a Saúde’, prevista no Orçamento do Estado para 2011, Alexandre Ventura garante que a implementação da Educação Sexual em meio escolar não será prejudicada.
"O Ministério da Educação continua a apostar, quer na Educação para a Saúde, quer na Educação Sexual como um dos elementos da Educação para a Saúde", afirmou o governante, citado pela agência Lusa, frisando que cerca de 600 responsáveis da Educação para a Saúde foram formados neste domínio e há um conjunto de investimentos que já foram realizados neste sector.
Para o secretário de Estado Adjunto e da Educação, estão criados os mecanismos e as condições necessárias para o desenvolvimento desta temática e, agora, é necessário que as escolas e os professores ganhem cada vez "maior à vontade e proficiência" neste domínio, além de um aperfeiçoamento, sobretudo ao nível da relação entre as escolas e as famílias.
"Aquilo que defendemos é que cada uma das escolas possa encontrar, em articulação com as famílias, as formas mais adequadas de desenvolver esta matéria, atendendo à sensibilidade e às diferentes perspectivas de cada uma das comunidades e do conjunto das famílias que têm os seus filhos a estudar nessas mesmas escolas", sustentou.
Alexandre Ventura acredita que, pela via da Educação Sexual, o Governo estará a contribuir para "mais e melhor saúde e esclarecimento da população, para uma melhor formação dos alunos, para uma diminuição da ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez claramente indesejável de mães adolescentes".
O governante falava à agência Lusa à margem da abertura do Congresso Internacional sobre Sexualidade e Educação Sexual, que decorre entre esta quinta-feira e sábado na Universidade de Aveiro.
Dirigido a estudantes e a profissionais de Educação e de Saúde, bem como a psicólogos e sociólogos, este congresso tem como finalidade o estudo da sexualidade como tema interdisciplinar, com incidência nas áreas de Educação Sexual e Promoção da Saúde. No final do Congresso será discutida e divulgada a Carta de Aveiro sobre Sexualidade e Educação Sexual.
Porquê Investir nos Direitos
Os Direitos Sexuais e Reprodutivos baseiam-se nos Direitos Humanos, como o direito à vida, o direito à educação, o direito à liberdade ou o direito à saúde sexual e reprodutiva.
Maior qualidade da saúde significa mais desenvolvimento humano.
Investir nos Direitos Sexuais e Reprodutivos deve ser uma prioridade:
Porque...
Um direito tão fundamental como exercer controlo sobre o seu próprio corpo só pode ser conseguido através de um esforço em assegurar que a saúde sexual, a gravidez ou maternidade sejam vividas sem riscos.
Porque...
A atenção dada à Saúde Sexual e Reprodutiva é um pré-requisito para a luta pela erradicação da pobreza
Porque...
A saúde reprodutiva tem um forte impacto na economia.
Porque...
A falta de cuidados durante a gravidez e parto pode ter consequências fatais.
O Que é a Infertilidade
Segundo a Associação Portuguesa de Fertilidade, a Infertilidade pode ser definida como a incapacidade de concepção após um ano de relações sexuais não protegidas (6 meses se a mulher tiver mais de 35 anos de idade), ou a incapacidade de manter uma gravidez até ao seu termo.
Estima-se que 1 em cada 10 casais sofre de infertilidade.
Causas da infertilidade e factores de risco
Ninguém se de deve ser sentir responsabilizado por uma situação de infertilidade. Vários factores estão relacionados com a redução dos níveis de fertilidade. Cerca de um terço das causas está associado ao homem e a um terço a problemas na saúde da mulher. Podem ainda surgir causas que combinem ambos, ou então não ser identificada a causa concreta.
Há, porém, factores de risco, tais como:
Doenças infecciosas, como as IST - Infecções Sexualmente Transmissíveis ou outras doenças que afectem o aparelho reprodutor
Idade
Problemas do foro genético, endocrinológico ou do sistema imunitário
Causas para infertilidade na mulher
Desordens da ovulação
Obstrução das trompas
Factores peritoneais como a doença inflamatória pélvica ou a endometriose (presença de tecido endométrico fora da mucosa uterina)
Factores ligados ao colo do útero
Causas para infertilidade no homem
Espermatogénese anormal
Desordens da função secretória de órgãos acessórios
Obstrução do tracto genital
Função anormal dos espermatozóides
Prevenção da infertilidade
Pode prevenir-se a infertilidade prevenindo e tratando atempadamente as infecções sexualmente transmissíveis
As técnicas de Procriação Medicamente Assistida são um método subsidiário e não alternativo de procriação. Isto significa que só quando há um diagnóstico de infertilidade, ou no caso de necessidade de tratamento de doença grave ou de risco de transmissão de doenças de origem genética, infecciosa ou outras, é que se podem aplicar as técnicas de PMA.
Em Portugal, e de acordo com a legislação, só serão beneficiárias da PMA as pessoas:
casadas (que não se encontrem separadas judicialmente de pessoas e bens)
ou as pessoas separadas de facto
ou ainda as pessoas que sendo de sexo diferente, vivam em condições análogas às dos casais, há pelo menos dois anos
A legislação portuguesa prevê a aplicação das seguintes técnicas de PMA:
Inseminação artificial (introdução de espermatozóides directamente no interior da vagina ou no útero)
Fertilização in vitro (técnica através da qual um óvulo é fertilizado em meio laboratorial)
Injecção intracitoplasmática de espermatozóides (procedimento através do qual um único espermatozóide é injectado directamente no interior do óvulo para possibilitar a fertilização. O embrião é depois transferido para o útero.)
Transferência de embriões, gâmetas ou zigotos - introdução nas Trompas de Falópio de embriões, gâmetas (espermatozóides), ou zigotos (óvulos fertilizados)
Diagnóstico genético pré-implementação
Outras técnicas laboratoriais de manipulação gamética ou embrionária equivalentes ou subsidiárias
A utilização de técnicas de PMA só pode verificar-se mediante diagnóstico de infertilidade ou ainda, sendo caso disso,no tratamento de doença grave ou risco de transmissão de doenças de origem genética, infecciosa ou outras.
Disfunções Sexuais Masculinas
Muitos homens sentem-se ainda muito retraídos na procura de ajuda médica relativamente a problemas de carácter sexual e reprodutivo que possam ter. Mas quanto mais cedo assumirem que podem precisar de apoio e aconselhamento médicos, mais qualidade de vida ganham. É importante partilhar para não sofrer. Muitas das disfunções são facilmente tratáveis.
As disfunções sexuais mais comuns são:
Disfunção eréctil (ou impotência)
Ejaculação precoce
Ejaculação retardada
Disfunção eréctil
Definição
A disfunção eréctil ou impotência sexual é a incapacidade de obter ou de manter uma erecção suficiente para que haja penetração e satisfação sexual.
Para a resolução da disfunção eréctil é fundamental não só a ida a um médico, para diagnóstico adequado, assim como o diálogo aberto com a(o) parceira(o).
Causas
As causas da disfunção eréctil podem ser muito variadas:
Doenças vasculares (arteriosclerose, problemas cardíacos, hipertensão,etc.)
Problemas neurológicos (lesões nervosas, esclerose múltipla, doenças degenerativas, etc.)
Diabetes
Problemas hormonais (redução na produção de hormonas)
Uso de determinados medicamentos
Problemas psicológicos (ansiedade, stresse, depressão)
Formas de tratamento
Uma vez que as causas da disfunção eréctil são de natureza diversa, os tratamentos à disposição dos homens são variados. Antes de qualquer decisão, o médico começa por dar alguns conselhos que podem ser benéficos. Assim, recomenda-se normalmente, a prática de exercício físico, dieta, redução do consumo do álcool ou tabaco, bem como um maior tempo de descanso. Caso não se obtenham logo resultados, será necessário ponderar outras opções, como:
- Prescrição de fármacos
- Terapia ou aconselhamento sexual
- Auto-injecção peniana
- Terapia intra-uretral
- Uso de dispositivos de vácuo
- Aplicação de prótese ou implante peniano
Ejaculação precoce
Definição
Dificuldade em controlar a ejaculação, que ocorre de uma forma frequente antes, durante ou pouco depois da penetração, limitando a satisfação sexual. É uma das disfunções sexuais mais comuns, sobretudo entre os mais jovens.
Causas e tratamento
As causas são sobretudo psicológicas, relacionadas com alguma ansiedade. Pode também estar associada a consumo de álcool ou drogas.
Existem técnicas ao nível da psicologia e sexologia que podem ajudar o homem a controlar a relação sexual e evitar a ejaculação precoce.
Ejaculação retardada
Definição
A ejaculação retardada ou inibição da ejaculação consiste na incapacidade de ejacular durante o coito apesar da erecção. Trata-se de uma situação que pode desencadear alguma tensão e frustração, uma vez que o orgasmo é normalmente o objectivo da relação sexual. Por outro lado, pode aumentar outro tipo de prazer e satisfação, uma vez que prolonga no tempo a erecção. No entanto quando se torna perturbador, e não apenas ocasional, deve procurar-se apoio especializado.
Causas
A ejaculação retardada pode dever-se a cansaço, a stresse, a relações sexuais muito frequentes num curto espaço de tempo. O consumo de álcool ou droga pode também provocar situações de ejaculação retardada. Algumas razões de natureza psicológica devem também ser equacionadas.
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