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sábado, 30 de novembro de 2024

Actividade SIDA Online


Clique Aqui para ver a actividade SIDA Online

Guião de análise do filme "Juncos Silvestres"


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Questionário - O que sei sobre a SIDA ?


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Trabalho completo sobre Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis


Trabalho sobre Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis


Trabalho completo sobre Infecções/Doenças Sexualmente Transmissíveis

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Contactos Úteis

Encontre aqui os contactos de entidades que o poderão aconselhar e ajudar.

• APF (Associação para o Planeamento da Família) - Sede Nacional 

• APF - Associação para o Planeamento da Família - Delegação de Lisboa 

• APF - Associação para o Planeamento da Família - Delegação do Porto 

• APF - Associação para o Planeamento da Família - Delegação Regional do Alentejo 

• Associação ILGA Portugal 

• CAOS - Centros de Atendimento e Orientação sobre Sexualidade 

• Centro APARECE 

• Centro de Saúde de Sintra-Queluz (Lisboa) 

• Centro de Saúde Sintra-Agualva (Lisboa) 

• Centro de Saúde Albufeira (Algarve) 

• Centro de Saúde Benfica (Lisboa) 

• Centro de Saúde da Calheta de São Jorge (Açores) 

• Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins (Lisboa) 

• Centro de Saúde de Amadora-Buraca (Lisboa) 

• Centro de Saúde de Amadora-Damaia (Lisboa) 

• Centro de Saúde de Amadora-Reboleira (Lisboa) 

• Centro de Saúde de Amadora-Venteira (Lisboa) 

• Centro de Saúde de Barrocas (Porto) 

• Centro de Saúde de Carvalhosa (Porto) 

• Centro de Saúde de Faro (Algarve) 

• Centro de Saúde de Mira Sintra (Lisboa) 

• Centro de Saúde de Olhão (Algarve) 

• Centro de Saúde de Portimão (Algarve) 

• Centro de Saúde de São Jorge de Arroios (Lisboa) 

• Centro de Saúde do Carmo (Madeira) 

• Centro Regional de Saúde (Madeira) 

• Centro Regional de Saúde de Porto Moniz (Madeira) 

• Centro Regional de Saúde do Funchal (Madeira) 

• Centro Regional de Saúde Ribeira Brava (Madeira) 

• Centro Regional Saúde de Câmara Lobos (Madeira) 

• Centro Saúde da Foz do Douro (Porto) 

• Centro Saúde do Bonfim (Porto) 

• Centros de Saúde de Tavira (Algarve) 

• Comissão Nacional de Luta Contra a Sida 

• Consulta de Ginecologia para Adolescentes 

• Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada (Açores) 

• ESPAÇO S 

• Gabinete de Atendimento a Jovens - #Chat (Oeiras) 

• LAISH - Linha de Apoio e Informação sobre Homossexualidade 

• Linha da Sexualidade Segura 

• Linha Saúde Pública 

• Linha SIDA 

• Queres Saber 

• Queres Saber? 

• Sexualidade em Atendimento 

• Sexualidade em Linha 

• Sexualidade Juvenil 

• Sexualidade Segura 

• SOS Grávida - Lisboa 

• SOS SIDA 

• UNAIDS 

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Links e Contactos Úteis


Contactos úteis:

  • Linha VIDA: 1414
  • Sexualidade em Linha (Juvenil): 808 222 003
  • Linha da Sexualidade Segura: 800 20 21 20
  • Linha SIDA: 800 211 311
  • SOS SIDA: 800 201 040  

Links Gerais:

Links Violência/Saúde Mental

sábado, 23 de novembro de 2024

Links para Consulta


Over one hundred lessons plans in one place

Elaborado pela SIECUS (Sexuality Information and Education Council of United States), reúne uma colecção de planos de sessões com os seguintes temas:

Desenvolvimento humano (reprodução e anatomia sexual, puberdade, reprodução, imagem corporal, orientação sexual e identidade de género)

Relacionamentos (Famílias, amizade, relações românticas e namoro, casamento, compromissos para a vida, ter filhos)

Competências pessoais (valores, tomada de decisão, comunicação, assertividade, negociação, procura de ajuda)

Comportamento sexual (sexualidade ao longo da vida, masturbação, partilha de comportamento sexual, abstinência, resposta sexual humana, fantasias sexuais, disfunções sexuais)

Saúde sexual (saúde reprodutiva, contracepção, gravidez e cuidados pré-natais, aborto, ISTs, VIH/SIDA, abuso, violência sexual, violação)

Sexualidade e cultura (sexualidade e sociedade, papéis de género, sexualidade e lei, sexualidade e religião, diversidade, sexualidade e media, sexualidade e artes)

Inclui ainda: lições para pais, bibliográfica e estratégias pedagógicas.

Cada sessão tem um ficha com os seguintes items: título, fonte, público-alvo, duração da aula, data de publicação, sumário/resumo, link de aceso.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Links para Consulta


Your link to well-being

Sítio de informação geral no âmbito da sexualidade, dividido por públicos-alvo (jovens, adultos, pais, professores e profissionais de saúde) e da responsabilidade da Sociedade de Obstetrícia canadiana.

Na área para professores inclui as seguintes secções:

Acerca da saúde e educação sexual (conjunto de textos teóricos e de reflexão): mitos, a educação sexual como direito humano básico, benefícios sociais e económicos da educação sexual, redução das ISTs e da gravidez não desejada, características/modelo da educação sexual, papel dos pais, pespectiva dos jovens, situação da educação sexual nas escolas canadianas

Factos e estatísticas

Instrumentos de trabalho para professores: apresentações editáveis, apresentações para download, conselhos para responder a questões dos alunos, planos de sessões elaborados pela Canadian Federation for Sexual Health, ferramentas interactivas para alunos, educação sexual para jovens com necessidades especiais, discussão do tema, guias de comunicação, templates de cartas a pais.

Sexualidade e desenvolvimento infantil

Centro multimédia

domingo, 17 de novembro de 2024

Powerpoints - Infecções Sexualmente Transmissíveis


Powerpoint sobre Infeções Sexualmente Transmissíveis


Powerpoint sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis


Powerpoint sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis

Powerpoint sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis

Powerpoint sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis

Livros sobre Educação Sexual - "O Mistério do Urso"

Powerpoint - Os Jovens e o VIH/SIDA


Powerpoint - Doenças Sexualmente Transmissíveis


Powerpoint - Os Jovens e o VIH / SIDA

Doenças Sexualmente Transmissíveis - SIDA



Download - Doenças Sexualmente Transmissíveis - SIDA


sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Livros sobre Educação Sexual - "De Onde Venho?"

Manual sobre Saúde Reprodutiva - Doenças Infecciosas e Gravidez

Powerpoint sobre a Transmissão da SIDA


DownloadPowerpoint sobre a Transmissão da SIDA

Powerpoint sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis


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Powerpoint sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis


Download Powerpoint sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis


Powerpoint sobre Hepatites A, B e C




Powerpoint sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis




Powerpoints sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis


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D

Powerpoints sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis


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Powerpoint sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis


Powerpoints - Infecções Sexualmente Transmissíveis


segunda-feira, 4 de novembro de 2024

O que é o VIH/sida?


A Sida é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada. A transmissão pode acontecer de três formas: relações sexuais; contacto com sangue infectado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação. O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores. Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose; pneumonia por Pneumocystis carinii; candidíase, que pode causar infecções na garganta e na vagina; citomegalovirus, que é um vírus que afecta os olhos e os intestinos; toxoplasmose que pode causar lesões graves no cérebro; criptosporidiose, uma doença intestinal; sarcoma de Kaposi, uma forma de cancro que provoca o aparecimento de pequenos tumores na pele em várias zonas do corpo e pode, também, afectar o sistema gastrointestinal e os pulmões. A Sida provoca ainda perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros problemas de saúde que, sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa. 

Sintomas 
A fase aguda da infecção com VIH ocorre uma a quatro semanas após o momento do contágio. Algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe, como febre, suores, dor de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga, dificuldades em engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve prurido. Calcula-se que pelo menos 50 por cento dos infectados tenham estes sintomas. Algumas pessoas também perdem peso e outras, ocasionalmente, podem perder a mobilidade dos braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase aguda da infecção com VIH dura entre uma a três semanas. Todos recuperam desta fase, em resposta à reacção do sistema imunológico, os sintomas desaparecem e observa-se um decréscimo da carga vírica. Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que não apresentam sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode prolongar-se por diversos anos. É neste período que se encontram, actualmente, 70 a 80 por cento dos infectados em todo o mundo. Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de Sida), o doente começa a ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma depressão do sistema imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e descamativa, entre outros sintomas. A fase seguinte na evolução da doença designa-se por Sida e caracteriza-se por uma imunodeficiência grave que condiciona o aparecimento de manifestações oportunistas (infecções e tumores). A evolução da infecção descrita acima, designada como “Evolução Natural da Infecção” pode, actualmente, ser modificada pelo tratamento com os fármacos anti-retrovíricos, podendo os seropositivos nunca chegar a uma fase sintomática da doença. 

Diagnóstico 
O diagnóstico faz-se a partir de análises sanguíneas para detectar a presença de anticorpos ao VIH. Estes anticorpos são detectados, normalmente, apenas três a quatro semanas após a fase aguda, não podendo haver uma certeza absoluta sobre os resultados nos primeiros três meses após o contágio. As primeiras análises a um infectado podem dar um resultado negativo se o contágio foi recente. Por isso, os testes devem ser repetidos quatro a seis semanas e três meses após a primeira análise. O período em que a pessoa está infectada, mas não lhe são detectados anticorpos, chama-se «período de janela». Aos seropositivos realizam-se também testes de carga vírica para avaliar o nível de VIH no sangue. Estes, juntamente com os exames para efectuar a contagem de células CD4, são fundamentais para fazer um prognóstico sobre a evolução da doença. Se a carga vírica for elevada e a contagem das células CD4 baixa, e se o seropositivo não começar a fazer tratamento, a doença progredirá rapidamente. Os testes à carga vírica são, igualmente, importantes para avaliar a reacção do doente aos tratamentos. Os dois exames são, geralmente, repetidos de três em três meses. Uma pessoa saudável tem entre 500 e 1 500 células CD4 por mililitro de sangue. A seropositividade transforma-se em Sida quando as células CD4 baixam para menos de 200 por mililitro de sangue, ficando assim o organismo mais desprotegido e tornando-se um alvo fácil das chamadas doenças oportunistas. No caso dos recém-nascidos, filhos de mães seropositivas, os testes aos anticorpos só têm completa validade ao fim de 18 meses, já que os anticorpos existentes no seu organismo podem ter sido herdados da mãe. Ao fim desse período, se a criança não apresentar anticorpos é porque o VIH não se encontra presente e o bebé torna-se seronegativo. Nestes casos, pode também fazer-se uma análise para detectar a presença de material genético do vírus. 

Contágio 
Através de sangue, sémen, fluidos vaginais, leite materno e, provavelmente, dos fluidos pré-ejaculatórios dos seropositivos. O VIH não se transmite pelo ar nem penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou de um corte para penetrar no organismo. A forma mais perigosa de transmissão é através de uma seringa com sangue contaminado, já que o vírus entra directamente na corrente sanguínea. A transmissão por via sexual nas relações heterossexuais é mais comum do homem para a mulher, do que o contrário, porque o sémen é mais virulento do que os fluidos vaginais. O contágio pode ocorrer em todos os tipos de relação, seja vaginal, anal ou oral, já que as secreções vaginais ou esperma, mesmo que não entrem no organismo, podem facilmente contactar com pequenas feridas e cortes existentes na vagina, ânus, pénis e boca. As relações sexuais com mais riscos são as anais. De mãe para filho, o vírus pode ser transmitido durante a gravidez, o parto ou ainda através da amamentação. O VIH pode encontrar-se nas lágrimas, suor e saliva de uma pessoa infectada. Contudo, a quantidade de vírus é demasiado pequena para conseguir transmitir a infecção. É durante a fase aguda da infecção, que ocorre uma a quatro semanas após a entrada do vírus no corpo, que existe maior perigo de contágio, devido à quantidade elevada de vírus no sangue. Actualmente, a transmissão por transfusão de sangue ou de produtos derivados do sangue apresenta poucos riscos, uma vez que são feitos testes a todos os dadores. 

Prevenção 
Usar sempre preservativo nas relações sexuais, não partilhar agulhas, seringas, material usado na preparação de drogas injectáveis e objectos cortantes (agulhas de acupunctura, instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura). É, também, preciso ter atenção à utilização de objectos, uma vez que, se estiverem em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem transmitir o vírus.

SIDA

SIDA
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), é uma doença provocada por um vírus, chamado VÍRUS da IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (VIH). Este vírus ataca o sistema imunitário, isto é, o "arsenal de combate" de que o organismo se serve para defender das infecções. Quando o sistema imunitário é atingido perde-se essa capacidade de defesa e aparecem muitas infecções graves ou tumores, muitas vezes mortais. Estas infecções chamam-se oportunistas porque aproveitam o enfraquecimento das defesas do organismo. Decerto, já ouvi dizer que alguém morreu de SIDA. Isto não é inteiramente correcto. O que de facto causa a morte são as infecções oportunistas ou tumores; a SIDA facilita o seu aparecimento.


O que é o vírus VIH?
Os médicos afirmam que a SIDA é causada por um vírus (Vírus da Imunodeficiência Humana - VIH). O VIH é um vírus frágil que não sobrevive fora do organismo, a não ser em condições excepcionais. Mas após entrar no organismo, pode aí permanecer "silencioso" ou "escondido" durante meses ou até anos e, com maior ou menor velocidade, fazer grandes estragos no sistema imunitário.

Por isso, é frequente que pessoas que parecem estar de boa saúde possam, sem o saber, transmitir o vírus a outras. Os médicos ainda não têm certezas sobre a percentagem de pessoas contaminadas com o vírus virão a desenvolver a doença a que chamamos SIDA. Também ainda não se sabe quanto tempo pode passar desde o momento da contaminação até ao aparecimento visível da doença.

Contudo, parece não haver dúvidas de que com o tratamento médico adequado, menos pessoas contaminadas virão a desenvolver SIDA. Actualmente, julga-se que muitas pessoas contaminadas pelo VIH podem viver com a doença durante muitos anos. Cada vez mais a doença provocada pelo VIH é uma doença crónica, que pode ser controlada, tal como a diabetes ou a hipertensão arterial.

O VIH transmite-se através de alguns líquidos orgânicos: o sangue, o esperma, as secreções vaginais, o leite materno. Não há qualquer prova de que o vírus seja transmitido pela saliva, lágrimas, suor. O VIH entra no organismo através das membranas mucosas (as paredes do recto, as paredes da vagina ou interior da boca ou da garganta, por exemplo) ou por contacto directo com o sangue. O vírus não atravessa a pele intacta; só o faz se houver uma ferida ou corte que facilite a sua entrada (através do contacto com fluídos de uma pessoa infectada).

O vírus não se transmite pelo ar, através dos espirros ou da tosse. Por isso, não há perigo nenhum no contacto social quotidiano com pessoas infectadas pelo VIH. "Seropositivo" para o VIH não é a mesma coisa que SIDA, as pessoas com VIH não têm, automaticamente, SIDA.


VIH e sistema imunitário humano
O sistema imunitário humano tem como função reconhecer agentes agressores e defender o organismo da sua acção. Os órgãos e células que o constituem asseguram essa protecção.
Entre as células do sistema imunitário, destacam-se os glóbulos brancos (também designados linfócitos), que podem ser de tipos T e de tipo B.

Os linfócitos B fabricam substâncias – anticorpos - para combater os elementos invasores. Existe mais de um género de linfócitos T; vamos referir os T4 (também conhecidos como células CD4), o elemento vigilante que alerta o sistema imunitário para a necessidade de lutar contra um "invasor"; e os T8, aqueles que destroem as células que estiverem infectadas pelo "invasor".
Fazem também parte do sistema imunitário os macrófagos, as células que digerem as células mortas e os "invasores".

Os glóbulos brancos são produzidos na medula óssea, um dos órgãos primários do sistema imunitário, juntamente com o timo (que, como sabes, é uma glândula localizada na base do pescoço, atrás do esterno). Os órgãos secundários são o baço, as amígdalas e os adenóides e o sistema linfático.

A entrada do VIH no corpo e a sua multiplicação acelerada provocam uma diminuição do número de linfócitos do tipo CD4, que são, precisamente, os que dão ordens aos outros elementos do sistema imunitário para agir. Com o sistema imunitário enfraquecido, o seropositivo fica mais vulnerável aos microorganismos causadores de infecções oportunistas, que, geralmente, não conseguem atingir pessoas com um sistema de defesa "normal" (que não está a ser atacado).


Os sintomas
Não existe um sintoma ou um conjunto de sintomas que possa levar qualquer profissional de saúde a fazer um diagnóstico eficaz e imediato da SIDA em quem quer que seja. Os sintomas que surgem associados à SIDA são os sintomas das infecções oportunistas cuja penetração no corpo o vírus VHI facilita, ao destruir progressivamente o sistema imunitário. E uma vez que os sintomas se podem reforçar mutuamente, mascarar ou misturar, o leque de sintomas pode ser vastíssimo, embora existam alguns mais comuns (porque são também mais comuns as infecções oportunistas que os provocam).

Assim, algumas pessoas contaminadas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe como febre, suores, dores de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga, dificuldades em engolir, glândulas linfáticas inchadas e uma leve comichão. Segundo algumas fontes ligadas à indústria farmacêutica, calcula-se que cerca de 50 por cento dos infectados apresentem estes sintomas.

Algumas pessoas também perdem peso e outras, ocasionalmente, podem perder a mobilidade dos braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase aguda da infecção com VIH dura entre uma a três semanas. Todos recuperam desta fase, em resposta da reacção do sistema imunitário, os sintomas desaparecem e observa-se uma redução do número de vírus presentes no organismo.

Os seropositivos vivem um período em que não apresentam sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode prolongar-se por diversos anos. É neste período que se encontram, actualmente, 70 a 80 por cento dos infectados em todo o mundo.


Prevenção
Sucintamente, eis algumas medidas que previnem a transmissão da SIDA: usar sempre preservativo nas relações sexuais, não partilhar seringas e outros objectos cortantes (agulhas de acupunctura, instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura).

Além dos preservativos comuns, vendidos em farmácias e supermercados, existem outros, menos vulgares, que podem ser utilizados como protecção durante as mais diversas práticas sexuais (nomeadamente sexo oral). É também preciso dar atenção à utilização de objectos; se estes estiveram em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem transmitir o vírus.

Doenças Sexualmente Transmissíveis


O que são Doenças Sexualmente Transmissíveis?
As Doenças Sexualmente Transmissível (conhecidas como DST) transmitem-se através do contacto sexual, embora a relação sexual não seja a única forma de transmissão, apenas a mais frequente. Durante muitos séculos estas doenças foram designadas doenças venéreas, por estarem directamente ligadas ao acto sexual e por ser Vénus o nome da deusa que, segundo os Romanos, "tutelava" as questões amorosas.

Estas doenças contraem-se por contacto uma pessoa infectada, que pode ou não exibir sinais exteriores da doença (trata-se de um portador, uma pessoa que está infectada, transmite a doença mas não apresenta - ainda - os sintomas).
Por o ambiente que rodeia os órgãos sexuais ou ligados ao acto sexual (vagina, pénis, ânus, boca) ser quente e húmido, ele constitui um habitat ideal para o desenvolvimento dos microorganismos patogénicos que provocam a doença.
No entanto, algumas DST, como a sífilis, podem transmitir-se da mãe (que pode não saber estar infectada) para a criança durante o parto, causando sérias lesões ou até a morte do bebé.


Quais as Doenças Sexualmente Transmissíveis que existem?
Além da SIDA; as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns são:

Sífilis (conhecida em alguns meios como "cancro duro")
A sífilis é uma doença venérea que tem consequências em todo o organismo. Cerca de três semanas após o contacto sexual com uma pessoa infectada, surge uma ferida não dolorosa, localizada nos órgãos genitais, na boca ou no ânus, conforme o tipo da relação sexual infectante. Simultaneamente há um aumento dos gânglios linfáticos na região afectada, que se tornam duros e geralmente não dolorosos. Na mulher, esta ferida ou ulceração pode localizar-se na vagina ou no colo do útero e, por isso, não é visível.
Algumas semanas depois, mesmo sem tratamento, as feridas cicatrizam, mas a infecção continua no organismo. Semanas ou meses depois, aparecem manchas no corpo, que atingem as palmas das mãos e plantas dos pés. As manchas não dão comichão e podem ser acompanhadas de febre, mal estar, dor de garganta e rouquidão. Neste estado, chamado período secundário sifilítico, os sintomas podem desaparecer sem tratamento, permanecendo no entanto a infecção.
As grávidas infectadas podem transmitir a doença ao bebé.

Gonorreia ou blenorragia (conhecida em alguns meios como "esquentamento")
A gonorreia é causada por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae, que pode viver nas membranas mucosas que protegem a garganta, o colo do útero, a uretra ou o ânus.
No homem, a doença surge normalmente três dias após a infecção. Os principais sintomas são: ardor ao urinar, corrimento amarelado ou pus no canal urinário, por vezes com cheiro fétido. Na mulher, a infecção localiza-se habitualmente no colo do útero e pode não provocar sintomas.
Esta doença cura-se facilmente recorrendo ao tratamento correcto.

Infecção por Chlamydia trachomatis
Esta infecção é semelhante à gonorreia. O local da infecção depende do tipo da relação sexual que originou o contágio. No homem, aparece corrimento escasso, ardor mais ou menos intenso ao urinar, sintomas estes mais frequentes de manhã. Na mulher, na maior parte dos casos, a infecção não produz sintomas, podendo ocasionar corrimento ligeiro. No entanto, se não for tratada a tempo, a infecção pode alastrar, ocasionando uma inflamação nas trompas e nos ovários, que pode provocar infertilidade.
A infecção por clamídia cura-se facilmente recorrendo ao tratamento correcto.

Herpes genital
Esta doença é provocada pelo vírus Herpes simplex. A doença manifesta-se pelo aparecimento na área genital de pequenas manchas avermelhadas, que provocam sensação de queimadura, sobre as quais surgem pequenas bolhas ou vesículas que ao fim de alguns dias rompem, ocasionando feridas que se cobrem de crostas. Após cerca de uma a duas semanas as lesões curam sem deixar cicatrizes.
O herpes genital é doença crónica recorrente, ou seja que evolui por surtos, sendo o intervalo entre eles variável. Há medicamentos que tratam as lesões de herpes e prolongam os intervalos livres de doença. Não há ainda nenhum medicamento que cure definitivamente a infecção.
O herpes não é uma doença grave embora seja incómoda quando surge com intervalos curtos. Enquanto existirem lesões na pele ou mucosa genital há perigo de contágio para o(a) parceiro(a), pelo que a actividade sexual deve ser suspensa.
As mulheres grávida com história de Herpes Genital devem informar o seu médico sobre a doença, para que sejam tomadas as medidas necessárias para que não haja contágio do bébé durante o parto.

Hepatite B
A hepatite B é uma infecção provocada por vírus e que ataca o fígado. Este vírus vive no sangue, na saliva, no suor, no esperma e no corrimento vaginal. Muitos casos de hepatite resultam da partilha de agulhas e seringas infectadas, mas a transmissão sexual é também frequente. O risco de contrair hepatite B é oito vezes superior ao de contrair SIDA.
A infecção pelo vírus da hepatite B pode não provocar qualquer queixa, ou apresentar sintomas ligeiros como cansaço, náuseas e dores. Pode também dar origem a icterícia, o que faz com que a parte branca dos olhos e a pele se tornem amarelos e a urina fique muito escura.
A doença pode ser muito grave, até mortal. Algumas pessoas infectadas passam a ser portadoras e transmissoras do vírus.
Existe vacina contra a hepatite B.

Pediculose púbica (conhecida em alguns meios como "chatos")
Os piolhos do púbis são parasitas dos pêlos à volta da vulva, do pénis e do ânus. Podem aparecer na roupa interior como pontos vermelhos ou acastanhados. O contágio pode acontecer por contacto sexual ou através da roupa. Par os elimonar é aconselhável rapar os pêlos do púbis pois tal torna mais fácil o controlo da doença, que deve ser tratada por um médico especialista. A roupa interior e a roupa da cama deve ser lavada e fervida.


Sinais graves de alerta
A observação de qualquer alteração estranha nos órgãos sexuais justifica uma ida ao médico.

No caso da mulher, é alarmante notar:
Líquidos vaginais brancos e com mau cheiro.
Comichão ou sensação de queimadura na vulva, na vagina ou no ânus.
Sensação de ardor ao urinar.
Lesões na pele e mucosas dos órgãos sexuais.
Dor na parte inferior do abdómen, sobretudo quando esta se repete com frequência.

No caso do homem, há que tomar medidas quando notar:
Corrimento, tipo pus, a sair do pénis.
Lesões na pele e mucosas dos órgãos sexuais.
Sensação de ardor ao urinar.

Após detectar estes sinais, a pessoa afectada deve alertar os parceiros sexuais, habituais ou ocasionais, a fim de que também eles (mesmo que não apresentem sinais exteriores de contaminação) procurem um médico.

É muito importante que as pessoas que apresentem estes sinais não se tratem sozinhas, com cremes, comprimidos ou "receitas caseiras/tradicionais" mais ou menos infalíveis, sem terem consultado um médico.

Doenças sexualmente transmissíves: sífilis


Um pouco de história
Os historiadores dividem-se quanto à origem da sífilis. Mas uma coisa é certa: é uma doença que quando não diagnosticada e tratada pode levar à morte e que atinge a humanidade há centenas (ou até milhares) de anos.
Ainda no que diz respeito à origem da doença, enquanto alguns afirmam que já o médico grego Hipócrates (no séc. V a.C.) havia feito a sua descrição, outros dizem que foram os tripulantes dos navios de Cristóvão Colombo que trouxeram consigo a doença no regresso do continente americano.


O que é a sífilis e como se transmite?
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, resultante da infecção por uma bactéria cujo nome científico é Treponema pallidum.
A forma mais frequente de transmitir/contrair a sífilis é através do contacto sexual (oral, vaginal ou anal) com um parceiro infectado com a bactéria, uma vez que esta atravessa as mucosas (como a que reveste a boca) mesmo que estas não tenham qualquer lesão/ferida.
Uma mulher grávida que esteja infectada pela bactéria que provoca a sífilis pode transmitir a doença ao feto através da placenta. Se tal acontecer, a probabilidade de aborto ou de o recém-nascido morrer após o parto é cerca de 25% destes casos. Se a sífilis (activa, nas crianças nascidas nestas circunstâncias) não for diagnosticada a tempo, as crianças poderão desenvolver lesões nos olhos, no cérebro e no coração.


Quais os sintomas?
O período de incubação, ou seja, o tempo que decorre entre o contágio e as primeiras manifestações da doença varia entre duas e quatro semanas mas pode chegar às vinte e três semanas.

Na sua fase inicial (sífilis primária) a doença causa o aparecimento de lesões (pequenas feridas arredondadas com os bordos duros) relativamente indolores que geralmente se localizam nas zonas genitais, mas que também podem aparecer noutros locais do corpo. Cerca de quatro a seis semanas após o seu aparecimento estas lesões “curam-se”, mesmo sem tratamento.

Quando não é tratada e evolui “sem controlo” a sífilis é uma doença crónica, na qual os períodos em que os sintomas se fazem sentir alternam com intervalos longos durante os quais não se registam sintomas. Assim, a evolução desta doença é dividida em quatro períodos: a sífilis primária (acima descrita), a sífilis secundária, a sífilis latente e a sífilis terciária. Com a sífilis secundária aparecem sintomas semelhantes aos de uma gripe (dores de cabeça e de garganta, febre baixa) associados a pequenas manchas rosadas na pele que aparecem espalhadas pelo tronco, abdómen, zona genital, palmas das mãos e plantas dos pés. Mais uma vez, os sintomas tendem a desaparecer sem intervenção após duas a seis semanas.

Quando a pessoa afectada atravessa estas fases sem consultar o médico, entra numa fase que dura vários anos e durante a qual não tem sintomas.

Vários anos após a infecção, se o doente não foi tratado, entra-se na fase terciária da doença. Aparecem tumores na pele e nos ossos, surgem problemas cardíacos, convulsões, paralisia, alterações do comportamento e, finalmente, demência. A associação de todas estas lesões pode levar à morte.


Como é feito o diagnóstico? E o tratamento?
O diagnóstico da sífilis pode fazer-se:
- através de análises sanguíneas;
- recolhendo e observando ao microscópio material colhido em lesões suspeitas da pele.

Numa fase inicial, o tratamento é fácil e eficaz e barato pois consiste na injecção de penicilina. Nos doentes alérgicos à penicilina estão indicados antibióticos alternativos, mas que não são tão eficazes.
Numa fase posterior o tratamento também é feito com penicilina, mas a sua duração é mais prolongada e as lesões que foram aparecendo nos vários órgãos, podem não melhorar.


Como evitar a sífilis?
Usando o preservativo, que reduz substancialmente o risco de contágio, sempre que se tem relações sexuais.