Se Quer Engravidar
Uma gravidez deve ser planeada. Isso significa que há alguns factores a ter em conta de modo a ter uma gravidez e maternidade tranquilas:
-o orçamento familiar
-a disponibilidade
-os diversos recursos disponíveis (apoio familiar, existência de creches, outros.)
Antes de interromper o método contraceptivo que está a ser utilizado deve-se procurar um médico e realizar a chamada consulta pré-natal. Esta consulta pode ser feita no centro de saúde ou com o ginecologista.
O ideal é estar o casal na consulta. Todas as informações fornecidas por ambos são fundamentais e podem influenciar a saúde do futuro filho ou filha. O estado de saúde do casal, especialmente da mãe condiciona as recomedações que o médico irá fazer.
Se Está Grávida
Como saber se está grávida
Se a menstruação não aparecer na data esperada, ao fim de uma semana pode ser feito um teste de gravidez através da urina. Este teste pode ser feito se for comprado numa farmácia ou num supermercado. Também pode recorrer aos técnicos de um centro de saúde.
A importância de ir ao médico
É muito importante que a grávida seja vigiada e acompanhada durante a gravidez através de consultas periódicas que podem ser feitas num centro de saúde. As consultas permitem diagnosticar precocemente doenças e infecções, evitando assim partos prematuros.
Cuidados essenciais durante a gravidez
Comer várias vezes ao dia. Evitar os doces e beber bastante leite. Não ingerir bebidas alcóolicas. É importante dar um passeio a pé ou manter alguma actividade física. Há também cuidados a ter com a medicação.
Efeitos psicológicos de gravidez
Os sentimentos de alguma insegurança e de inquietação são normais. Os receios por se estar numa fase de grande transformação física e psicológica e são mais evidentes quando se trata da primeira gravidez.
Quando estes sinais se tornarem mais fortes, a mulher deve pedir apoio ao seu companheiro, familiares, amigos ou serviços específicos de ajuda abordando naturalmente os receios que sente.
Se Não Consegue Engravidar
Um casal é considerado infértil quando tem relações sexuais regularmente durante um ano, sem usar qualquer método contraceptivo e não consegue uma gravidez.
Há várias causas para a infertilidade. Cerca de metade dos casos deve-se a alterações relacionadas com o homem, a outra metade com a mulher. Nestas circunstâncias o casal deve ir a um serviço de saúde de modo a identificar as causas e poder ser ajudado.
O médico de família deve reencaminhar as pessoas com o diagnóstico para as consultas de infertilidade existentes nos hospitais públicos ou em serviços de saúde privados.
Com as técnicas existente, muitas das pessoas consideradas inférteis conseguirão ter um ou mais filhos, embora o processo possa ser mais demorado.
Direitos Fundamentais de Mães e Pais
Qualquer grávida, portuguesa ou estrangeira, mesmo que não esteja inscrita na Segurança Social, tem direito a consultas médicas, bem como a exames e internamentos gratuitos, quando aconselhados pelo médico assistente, durante a gravidez, o parto e nos 60 dias a seguir ao nascimento.
O pai tem igualmente direito a exames gratuitos, quando esses exames forem considerados pelo médico assistente da grávida.
As trabalhadoras grávidas têm direito a dispensa de trabalho para se deslocarem a consultas de vigilância da gravidez.
A mãe tem direito a ser dispensada para amamentação ou aleitamento, por dois períodos distintos, com duração máxima de uma hora em cada dia de trabalho, até o filho ter um ano. Este direito não implica a perda de salário ou de qualquer outra regalia.
O pai também tem direito a usufruir desta licença desde que a mulher não queira ou não a possa gozar.
Durante a gravidez e até 3 meses após o parto, a mulher tem direito a não executar tarefas que sejam desaconselhadas à sua situação, tais como:
- tarefas violentas
- manipulação de produtos perigosos ou tóxicos
- exposição a condições que prejudiquem a saúde
As trabalhadoras grávidas têm direito a uma licença de maternidade de 120 dias, 90 dos quais terão de ser obrigatoriamente gozados a seguir ao parto; os restantes 30 dias poderão ser gozados, na totalidade ou em parte, antes do parto.
Em algumas situações o pai tem direito a esta licença em alternativa à mãe (nomeadamente nos casos da incapacidade física ou psíquica da mãe e enquanto esta se mantiver, em caso de morte ou por decisão conjunta dos pais).
O pai tem direito a uma licença de cinco dias úteis, seguidos ou intervalados, no primeiro mês a seguir ao nascimento do filho.
Nos casos de nascimentos múltiplos, o período de licença previsto no número anterior é acrescido de mais 30 dias por cada gemelar além do primeiro.
No caso de a mulher ter de ser internada devido a uma situação de risco, o período de licença anterior ao parto pode ser prolongado por mais de 30 dias, sem perda do direito aos 90 dias de licença a seguir ao parto.
Em caso de aborto, a mulher tem direito a licença com duração mínima de 14 dias e máxima de 30 dias.
Gravidez na Adolescência
A gravidez no período da adolescência produz inevitavelmente um forte impacto psicológico na rapariga e também nos rapazes. As consequências não são apenas a curto prazo, mas prolongam-se no tempo.
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Reflexões sobre causas e consequências da gravidez na adolescência
Bibliografia sobre gravidez e maternidade precoces
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