Justificação
A sexualidade é uma área obrigatória na educação do indivíduo, tal como a actual legislação de Educação para a Saúde assim o explicita.
Por ser um conceito muito abrangente é, também, naturalmente, complexo e ainda alvo de tabus e de construções sociais diversas. É essa diversidade de construções sociais que torna este tema aliciante, porque a forma como tem sido vista e entendida vai mudando com o evoluir das sociedades e pressupostos da ciência.
É natural que os jovens a confundam com sexo e a reduzam apenas à sua dimensão genital ou fisiológica. Por isso tem que ser discutida.
A sexualidade, como a própria definição o diz, descobre caminhos novos para a realização pessoal e enriquece, quando bem aceite, a vida do indivíduo. Há que trazê-la, pois, para a discussão, fazendo parte dos conteúdos de Educação Sexual.
Objectivos pedagógicos
Reconhecer a sexualidade como uma expressão fundamental da vida que mediatiza todo o nosso ser
Reconhecer e aceitar a dimensão psicoafectiva da sexualidade
Reconhecer e aceitar a dimensão sóciocultural da sexualidade
Descrever as diferentes possibilidades ou fins da sexualidade: afecto, comunicação, prazer e procriação
Reconhecer que a sexualidade muda com a idade
Aceitar e reconhecer a sexualidade em todas as fases da vida
Conhecer os elementos ou níveis biofisiológicos da sexualidade (sexo genético, gonadal, genital, somático e cerebral)
Conteúdos mínimos
Conceito de sexualidade
Dimensões da sexualidade
Elementos biofisiológicos da sexualidade
Erotofilia e erotofobia
Mitos sobre a sexualidade
Bibliografia
BERDÚN, Lorena. Na tua casa ou na minha. Areal Editores, 2001.
FRADE, Alice [et al.]. Educação Sexual na Escola. 2ª Edição. Lisboa: Texto Editora, 1996.
LÓPEZ, Félix; FUERTES, António. Para comprender a sexualidade. Lisboa: Edição APF, 1999.
PEREIRA, Manuela; FREITAS, Filomena. Educação Sexual: contextos de sexualidade e adolescência. Lisboa: Edições Asa, 2001.
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